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Entrega do Contorno Viário de Florianópolis deve atrasar ainda mais

Mais um ano está chegando ao fim e as obras do Contorno Viário de Florianópolis parecem não sair do lugar. Para piorar, em outubro a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) adiou novamente a entrega da obra, desta vez para 30 de dezembro de 2020, gerando desconfiança nas entidades de classe e mais decepção para a população da Grande Florianópolis.

 

Ao que tudo indica, o prazo de entrega da obra, que inicialmente era fevereiro de 2012, deve sofrer mais um atraso. Segundo análise da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), o Contorno Viário de Florianópolis ficará pronto, na melhor das hipóteses, em 2021.

 

O levantamento da Federação revela que os investimentos até agora realizados correspondem a aproximadamente 25% do montante global necessário. Ainda não foram iniciadas as construções de aproximadamente 11,3 quilômetros de obras de artes especiais, entre elas, pontes (cinco unidades), viadutos (12 unidades) e túneis duplos (quatro unidades), além da implantação de 20,7 quilômetros de rodovia, a pavimentação de outros 32,9 quilômetros e a construção de quatro grandes interseções.

 

Responsável pela obra, a Autopista Litoral Sul se defende e afirma que cumpre o cronograma acordado com a ANTT. “As obras avançaram muito em 2017 e hoje chegam a 36 dos 50 de extensão do Contorno, o que corresponde a 70% da nova rodovia. Além disso, a previsão é que outros dois quilômetros, no Trecho Norte B, em Biguaçu, sejam iniciados em breve. Hoje, em todos os locais onde é possível construir a concessionária está atuando”, declara a concessionária, em nota.

 

A Autopista Litoral Sul reconhece os inúmeros desafios para a conclusão da obra. “O Contorno Viário é uma obra de engenharia bastante complexa. Há sim desafios em sua implantação, como aprovações de projetos, desapropriações, licenças etc. Porém, em conjunto com os órgãos responsáveis e poder público, estamos trabalhando com bastante agilidade nos trechos em que estamos em obras e confiantes que iremos entregar uma rodovia completa e segura, no menor tempo possível”, conclui.

 

Para a diretora de Desenvolvimento Econômico da AEMFLO, Jeanine Pinheiro, é inadmissível que uma obra tão importante para a sociedade seja tratada com tamanho descaso. “É preocupante ver como todo o processo anda a passos lentos. Estudos apontam que das 70 mil pessoas que vão a Florianópolis todos os dias, quase 41 mil são moradores de São José, que trabalham e estudam na Capital.  Acreditamos que o desafio é desenvolver o município para que São José se torne mais atrativa. A falta de mobilidade deve ser prioridade para possibilitar o crescimento socieconômico em nossa região", relata.

 

As diretorias de Desenvolvimento Econômico da AEMFLO e CDL de São José acompanham o processo das obras do Contorno Viário através do GT Mobilidade do Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (Comdes).

 

O Contorno Viário de Florianópolis é importante não só para a região da Grande Florianópolis, mas também para o Sul do País e o Mercosul. A nova rodovia terá 50 quilômetros de pista dupla e, segundo estudos, irá desviar 20% do tráfego de longa distância da BR-101.

 

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