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Crédito menor tira força do varejo neste Natal

“A crise começa a ter impacto no bolso do consumidor já neste mês. Com prazos mais curtos e juros maiores para obter financiamento, o consumidor tem de desembolsar mais para comprar a crédito ou simplesmente parar de comprar. Não há dúvida de que as vendas para o Natal serão afetadas”, afirma Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac, associação dos executivos de finanças, administração e contabilidade.


Na compra de um produto no valor de R$ 1.500, o consumidor pagava, no mês passado, uma prestação de R$ 105,42, considerando um prazo de financiamento de 36 meses oferecido no mercado e uma taxa de juros de 6,17% ao mês (taxa média de juros em setembro).


Nesse caso, o consumidor teria de ter uma renda mínima de R$ 421,68 para poder comprometer, com a prestação, no máximo 25% de sua renda.


Neste mês, considerando que a taxa de juros média subiu para 6,23% ao mês e que os prazos vão até 24 meses, o valor da prestação para aquisição de um produto de R$ 1.500 subiria para R$ 122,07 e, para obter esse financiamento, precisaria ter renda mínima de R$ 488,28.


“Vale lembrar que a maioria das lojas parcela a compra hoje em até 12 meses. Nesse caso, a prestação seria de R$ 181,18 ao mês e a renda mínima necessária para obter esse financiamento seria de R$ 724,72. Isto é, pessoas com renda menor ficarão excluídas do crediário.”


A Anefac refez a previsão de vendas para o Natal. A expectativa agora é de crescimento de 5% ante 2007. A previsão anterior era de alta entre 6% e 10%.


A Eletros, associação dos fabricantes de produtos eletroeletrônicos, também prevê um Natal mais fraco. “Os empresários estão preocupados e é bem possível que em 2009 terá de haver reprogramação de compras e produção. Neste ano não acontece nada porque já está tudo comprado e programado”, afirma Lourival Kiçula, presidente da Eletros.

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