
Agora, os empresários aguardam o fim do recesso dos novos parlamentares para que seja avaliada a correção para R$ 3,6 milhões. Segundo o diretor de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL-SJ, Victor Alexandre de Souza, a classe empresarial vai se mobilizar na busca por soluções para esse caso. “Nós vamos cobrar dos novos deputados para que o tema seja recolocado na pauta com urgência”, afirma o diretor.
A justificativa do governo é de que os benefícios das empresas cadastradas no Simples sejam apenas para as iniciantes e que depois de consolidadas no mercado, elas cresçam e consequentemente paguem mais impostos. O diretor ressalta a importância que as micros e pequenas empresas são para o país. “Nós correspondemos 20% do PIB (Produto Interno Bruto) da economia do Brasil – número expressivo de pequenos empresários que empregam, geram renda e movimentam a economia brasileira. Então, eles não reajustarem a tabela do Simples durante quatro anos é uma maneira de aumentar impostos de forma maquiada”, desabafa.