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Sem reajuste, Simples desanima empresários catarinenses

25/01/2011

As mais de 200 mil empresas cadastradas no Simples Nacional em Santa Catarina, há quatro anos, não possuem correção do limite máximo do ganho anual. O Simples, que oferece benefícios para negócios com o faturamento de até R$ 2,4 milhões, previa o reajuste para R$ 3,6 milhões por ano, mas o tema não foi votado pelo congresso nacional no fim de 2010 e o projeto acabou sendo retirado da pauta.

Agora, os empresários aguardam o fim do recesso dos novos parlamentares para que seja avaliada a correção para R$ 3,6 milhões. Segundo o diretor de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL-SJ, Victor Alexandre de Souza, a classe empresarial vai se mobilizar na busca por soluções para esse caso. “Nós vamos cobrar dos novos deputados para que o tema seja recolocado na pauta com urgência”, afirma o diretor.

A justificativa do governo é de que os benefícios das empresas cadastradas no Simples sejam apenas para as iniciantes e que depois de consolidadas no mercado, elas cresçam e consequentemente paguem mais impostos. O diretor ressalta a importância que as micros e pequenas empresas são para o país. “Nós correspondemos 20% do PIB (Produto Interno Bruto) da economia do Brasil - número expressivo de pequenos empresários que empregam, geram renda e movimentam a economia brasileira. Então, eles não reajustarem a tabela do Simples durante quatro anos é uma maneira de aumentar impostos de forma maquiada”, desabafa.

25/01/2011

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