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FIESC apresenta análise sobre rodovias estaduais e aborda Contorno de Florianópolis

08/07/2021

Uma reunião virtual do Conselho Estratégico para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense e da Câmara de Transporte e Logística da FIESC avaliou as situações das obras nas rodovias estaduais. O encontro realizado ontem (7/7) contou com a particpação de várias entidades empresariais do Estado, incluindo a AEMFLO e a CDL-SJ. O diretor de operações da Arteris, Antônio Sass, apresentou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela empresa, na execução das obras e administração das rodovias. 

Contorno de Florianópolis

Durante a reunião, o engenheiro da Arteris, Marcelo Módolo, apresentou detalhes do andamento das obras do Contorno Viário de Florianópolis, que hoje tem 2,8 mil profissionais trabalhando. Segundo ele, o compromisso é finalizar o Contorno até o final de 2023.  Antonio Sass apresentou outras obras que estão em andamento no trecho norte da BR-101, como a execução da terceira-faixa em Palhoça, com previsão de entrega para meados de setembro, e a ponte norte sobre o rio Balneário Camboriú, entregue no final de junho. Agora estão em andamento as obras de construção da ponte sobre o rio Camboriú Sul (marginal sul), previstas para terminar em julho de 2022.

Análises 

O estudo da FIESC destaca ainda que é necessário investir cerca de R$ 210 milhões por ano para manter a malha estadual. Esse valor representa 1% do patrimônio rodoviário catarinense, avaliado em R$ 21 bilhões. Santa Catarina tem cerca de 6 mil km de rodovias estaduais. Em meados de junho, o governo catarinense informou que investiu R$ 93 milhões na recuperação e restauração de rodovias estaduais, desde o início da atual gestão. O valor é de aproximadamente R$ 37,2 milhões por ano, muito aquém do ideal recomendado. 

Estudos realizados pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR) e pelo DNIT apontam que o mau estado de conservação da rede viária resulta em até 58% de acréscimo do consumo de combustível, 40% de aumento no custo operacional dos veículos (como pneus e parte mecânica), 50% na elevação do índice de acidentes e 100% de acréscimo no tempo de viagem. Publicações técnicas internacionais apontam que para cada US$ 1 não aplicado em manutenção corretiva e conservação da rodovia, são necessárias a aplicação de US$ 3 a US$ 4 na restauração. 

CONFIRA AQUI, a transmissão da reunião na íntegra. 

Informações: FIESC / Foto: Filipi Scotti. 

 

08/07/2021

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