O site da AEMFLO E CDL-SJ utiliza cookies, pequenos arquivos, para aprimorar a navegação do site e também para saber mais sobre os visitantes que acessam a página. Por respeito ao princípio da autodeterminação informativa, ao entrar no site o usuário poderá definir previamente suas preferências de cookies. Para saber mais sobre cada tipo de cookie, recomendamos o acesso ao site allaboutcookies.org para auxiliar na decisão sobre quais cookies deseja permitir. Para definir as preferências de cookies, clique em "configurações".

Configurações avançadas de cookies

Xô CPMF

Esse sentimento, via de regra, é o primeiro passo para a acomodação e para a aceitação, como permanente e fato consumado, de tributos criados com o nome de “provisórios”, a exemplo da CPMF. Dentro desse quadro, é extremamente gratificante ver surgir uma iniciativa como a Frente Nacional em Defesa da Constituição e pela Extinção da CPMF, que em Santa Catarina já conta com a adesão de 16 entidades de classe da indústria e do comércio.


Com o bordão XÔ CPMF, a campanha   quer impedir o governo de estender até 2011 a Contribuição que, legalmente, tem um prazo para acabar: dia 31 de dezembro deste ano.  Criada em 1996 no governo Fernando Henrique, a CPMF tinha como missão minimizar os problemas da área da saúde pública, mas a cada renovação ganhou outros destinos. Inicialmente fixada em 0,2% sobre as movimentações financeiras no país, hoje ela custa quase o dobro – 0,38%.


Conforme os dados da Campanha, disponíveis no site www.xocpmf.com.br , somente este ano os brasileiros já deram mais de R$ 10 bilhões para o governo federal através da CPMF. Em 2006, o valor superou os R$ 32 bilhões, representando 1,4% do PIB. Só Santa Catarina contribuiu com   R$ 180,6  milhões no ano passado e com quase R$ 860 milhões em sete anos.


Mais grave é que todos esses recursos não serviram para melhorar a qualidade de vida da população. Como observou o “pai” da CPMF, o médico Adib Jatene, ela “ajudou muito mais o governo no equilíbrio de suas contas do que a saúde dos brasileiros”.


A campanha, que prevê a realização de atos públicos, quebra a inércia e mostra que, também na área tributária, a sociedade tem o direito a se manifestar, exigir transparência e a aplicação correta de seus recursos. Exigir, enfim, que a palavra “provisória” seja interpretada como deve.


Fernando Telini é Advogado Tributarista, Conselheiro do Conselho Estadual de Contribuintes advogados@telini.adv.br  (48) 33220001 – www.telini.adv.br

Compartilhe

Notícias relacionadas

Conheça as 15 empresas mais inovadoras da Grande Florianópolis reconhecidas no Prêmio AEMFLO Inovação 

A terceira edição do Prêmio AEMFLO Inovação reuniu, na noite desta quinta-feira (8), empresários, líderes e representantes do ecossistema de inovação da Grande Florianópolis para reconhecer e celebrar as 15 empresas mais inovadoras da região. A cerimônia aconteceu no Teatro Hermelinda Izabel Merize, no Centro Multiuso de São José, e teve pílulas de humor com […]

Prêmio Inovação AEMFLO

Confira os cases de sucesso finalistas do Prêmio AEMFLO Inovação 2025

Comércio Subcategoria até 30 colaboradoresBIG PAN 24 HORAS – “Podcast Papo de Padaria”.Isa Confecções – “Virada de chave através da rede sociais”.JJ Suplementos – “Transformando saúde, experiência e performance com inovação!”. Subcategoria de 31 a 100 colaboradoresMADEIREIRA UNIÃO – “Semana do Carpinteiro – Relacionamento que Fortalece”.ESCRITOLÂNDIA – “WhatsApp como ferramenta estratégica de atendimento, relacionamento e […]

NEWSLETTER

Inscreva-se e receba nossas atualizações

    © 2025 - AEMFLO E CDL-SJ - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. DESENVOLVIDO E OTIMIZADO POR WEBi