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Velejador Beto Pandiani conta suas histórias em Encontro Empresarial

O auditório estava lotado para ouvir as histórias e lições inspiradoras do velejador Beto Pandiani no Encontro Empresarial. Aproximadamente 100 pessoas acompanharam a palestra “O sucesso é uma experiência coletiva”, realizada na última quinta-feira (30/03), na sede das entidades, em Barreiros.

 

Considerado o maior velejador de travessias oceânicas do mundo, Pandiani já realizou sete expedições. Detalhe: em um catamarã sem cabine, pouco maior do que ele mesmo. Durante suas aventuras, o velejador teve que sair da zona de conforto e encarar diversos desafios, principalmente na Travessia do Drake, realizada em 2003, quando saiu de Ushuaia, na Argentina para chegar até a Antártica.

 

Essa travessia é conhecida por ter no fundo de suas águas mais de 80 embarcações naufragadas e requer muito planejamento. Pandiani e seu companheiro, Duncan Ross, tiveram que ser pacientes e esperar por dias em Ushuaia até que as condições meteorológicas permitissem que eles partissem. “Essa foi a única janela que abriu naquele ano para que pudéssemos fazer a expedição”, relembra.

 

Com bom humor, ele contou suas aventuras em mais de 40 dias de expedição, enfrentando um frio congelante e ventos de mais de 300 quilômetros por hora. O cansaço era inevitável e também abalava o emocional. “Era impossível dormir no barco, eu e Duncan revezávamos para descansar. Quando chegamos, passei uns 15 dias apenas dormindo e comendo para me recuperar”, revela. Para Pandiani, essa travessia só foi possível por conta do excelente trabalho coletivo: do companheiro de vela, da equipe de apoio e de documentação da viagem. Uma lição valiosa deixada pelo velejador foi ver as dificuldades pelo lado positivo. “Eu gostava das tempestades simplesmente porque eram elas que faziam o barco andar”, disse.

 

Francine Bruggemann Wagner, da Superpeças e Oficina, conta que a palestra foi inspiradora e trouxe bastante aprendizado. “Um ensinamento dele que me marcou foi: resistir, se adaptar e manter a alegria. A dificuldade sempre virá. Quando ele acabava de passar por uma tempestade, a única certeza que tinha é de que outras estavam para chegar”, revela. A importância do planejamento destacada pelo velejador também chamou a atenção de Francine. “Para ele, 80% é planejamento e só 20% é execução”, completa.

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