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Unidades locais de empresas em SC são as que mais sobrevivem após dez anos de atividade, aponta IBGE

As unidades locais de empresas em Santa Catarina apresentam, após uma década de existência, a maior taxa de sobrevivência do país, aponta o IBGE, que publicou na última quinta-feira (22/10) a Pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2018.

Das unidades locais nascidas em 2008 no estado, praticamente uma a cada três (32,1%) continuava ativa em 2018. A maior taxa de sobrevivência entre as UFs e quase sete pontos percentuais acima da taxa no país, que é de uma sobrevivente a cada quatro (25,3%).

No primeiro ano de atividade após 2008, o desempenho das unidades locais de empresas em Santa Catarina era mais próximo do desempenho nacional. No estado, 84,3% das unidades locais seguiam ativas após este primeiro ano, o que ocorreu com 81,5% das unidades no país, diferença de 2,8 pontos percentuais. Após cinco anos, a taxa de sobrevivência das unidades no estado era de 52,8%, e a nacional, de 47,5%, diferença de 5,3 pontos percentuais. Depois de dez anos, a taxa catarinense foi 6,8 pontos maior. 

A pesquisa também traz recorde mais recente. A taxa de sobrevivência das unidades locais das empresas que se tornaram ativas em 2017 e seguiam ativas em 2018. Neste caso, Santa Catarina apresenta o segundo melhor resultado do país, com 85,19%, perdendo para o Rio Grande do Sul, que tinha 86,7% de unidades sobreviventes após um ano.

Saldo de novas unidades em SC é o maior do país

Na comparação entre 2017 e 2018, o Brasil perdeu 54,2 mil unidades locais das empresas, um saldo de -1,1% de entradas e saídas. As entradas consistem no total de unidades locais que iniciaram ou reiniciaram suas atividades em 2018, e a saída, no total daquelas que estavam ativas em 2017, mas deixaram de estar no ano seguinte. O país tinha 4,83 milhões de unidades locais em 2018. O pior resultado nacional desde 2010. O ano de 2013 registrou um pico de 5,19 milhões de unidades.

Santa Catarina, por sua vez, teve em 2018 o melhor ano nesse quesito, com um total de 283.475 unidades locais. Isso representou um saldo positivo de 0,7% em relação a 2017, aumento de 1,9 mil unidades (39,9 mil entradas, 38 mil saídas). Tal ganho se deve sobretudo às atividades profissionais, científicas e técnicas (saldo de 1356 unidades), saúde humana e serviços sociais (1279 unidades), atividades administrativas e serviços complementares (582 unidades) e atividades imobiliárias (557). Os maiores saldos negativos foram de Comércio, reparação de veículos automotivos e motocicletas (queda de 2008 unidades) e indústrias de transformação (queda de 1007 unidades).

Foram poucos os estados com saldo positivo de unidades locais em 2018: Rondônia, Amazonas, Roraíma e Amapá, no Norte; Piauí e Sergipe, no Nordeste; e nenhum estado, que não Santa Catarina, no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O número absoluto de 39,9 mil entradas de unidades locais de empresas em Santa Catarina em 2018 foi o maior do país. O saldo de 1,9 mil unidades foi o maior.

Empreendedorismo: 1 a cada 93 unidades locais catarinenses aumenta mais de 20% do pessoal ocupado a cada ano

Parte das unidades locais recebe, na pesquisa, as classificações de empresa de alto crescimento e de empresa gazela. A de alto crescimento é aquela com crescimento médio do pessoal ocupado assalariado maior que 20% ao ano, por um período de três anos (é preciso que, no ano inicial de observação, haja dez ou mais assalariados). Já a gazela é a empresa de alto crescimento com até cinco anos de idade no ano de referência.

Santa Catarina tem 3052 unidades locais de empresas de alto crescimento, ou 1 a cada 93 das unidades totais. As gazelas são ainda mais raras: 212 unidades, ou 1 a cada 1337. Somadas, essas empresas representam 1,2% das unidades locais catarinenses, mas com seu desempenho destacado, respondem por 8,8% do pessoal ocupado assalariado. Em números absolutos, são 159 mil do 1,82 milhão de assalariados no estado.

O total de ocupados catarinenses é o sexto maior nacional. Houve, em 2018, ganho de 36,5 mil novos ocupados em relação a 2017, o quinto maior aumento entre as UFs.

 

Com informações do IBGE/SC 

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