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Situação econômica do Brasil está em alerta

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do Brasil, acumulou em 12 meses alta de 6,59% – percentual acima do teto da meta estipulado pelo Banco Central, que é de 6,5%. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que também revela que entre os grupos que mais pressionaram os preços está o de habitação, principalmente por causa das contas de luz, que no período subiu em média 16,77%. 

A balança comercial também está no vermelho. Dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) mostram que outubro registrou o pior resultado para o mês em 16 anos. As importações superaram as exportações em US$ 1,17 bilhão no mês passado. E no acumulado de janeiro a outubro, o déficit somou US$ 1,871 bilhão. As exportações no ano somam U$S 191,965 bilhões e as importações U$S 193,836 bilhões.

O consultor de empresas, Carlos Mussi, relata que a economia brasileira possui um quadro de preocupação em longo prazo, mas superável se nossos representantes o desejarem e se dedicarem com competência. “A realidade não se configura como pessimista. Estamos vivendo um momento conjuntural próprio, que exige uma reforma da situação política, da simplificação fiscal e tributária e do quadro de infraestrutura física. Exigindo-se ainda uma recuperação ética e moral nos poderes executivo, legislativo e judiciário em todas as esferas”, diz.

Nos entanto, os investidores estrangeiros e as empresas brasileiras estão perdendo a confiança no Brasil. A medida que as variáveis analisadas se encaminham para índices de maior risco e que os gestores não transmitem o necessário grau de liderança e competência para superar os desafios, o país perde a credibilidade internacional e as agências de risco passam a duvidar da possibilidade do Brasil em honrar seus compromissos. O consultor destaca como consequências da situação a fuga de capital internacional, alto juros para captação de recursos pelo Estado, arquivamento de projetos de expansão e investimentos industriais e esgotamento de poupança pública e privada.

E para as empresas se tornarem competitivas nesse cenário, Mussi diz que se deve pensar numa equação que alia capacitação técnica e tecnológica dos colaboradores, investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, gestão diferenciada de produtos e serviços de valor agregado, nos mercados nacional e internacional. “Essas condições podem ser desenvolvidas internacionalmente com investimento próprio ou em decorrência de parcerias com entidades de classe, centros universitários ou institutos de desenvolvimento técnico científico”, finaliza.

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