 |
| Empresário ainda aguarda investigação sobre os furtos |
Mas os problemas de Mauricio vão além dos furtos. O lojista está gastando com a instalação de vidros, grades e com um novo sistema de alarme. “Estou investindo mais de R$ 5 mil em segurança na loja. Isso porque pago meus impostos em dia e não tem policiamento na região”, desabafa. O empresário ainda ressalta – “até as grades ficarem prontas vou continuar dormindo aqui, pois só assim não sou assaltado”, conclui indignado o comerciante.
O pior de toda essa situação é que a 50 metros do estabelecimento de Mauricio há um posto da polícia militar que funciona das 8h às 19h e ainda assim não intimida a ação de criminosos na madrugada. Segundo os comerciantes, nos últimos 60 dias, cerca de dez estabelecimentos foram assaltados ou furtados na região. De acordo com o Comandante do 7º Batalhão, Coronel Romualdo Weiss, a instalação da loja não é muito segura e o lojista foi orientado a colocar grades para se prevenir. “Alguns soldados estiveram no local e nós o orientamos a fazer mudanças no estabelecimento por causa da segurança. Quanto ao posto policial, a falta de 30% de efetivo no batalhão faz com que os policiais fiquem rondando a região, o que vem dando resultado. Desta forma estamos conseguindo reduzir a criminalidade”, alega o comandante, mesmo com tantos furtos consecutivos acontecendo no bairro.
Para Osmar Müller, presidente do Conselho Deliberativo da AEMFLO e CDL-SJ, a segurança esta cada vez mais precária na região. “Está um absurdo a segurança pública em São José. Só neste feriado foram registrados 250 boletins de ocorrência na Grande Florianópolis. Hoje a insegurança esta tomando conta, não existe policiamento e a bandidagem esta cada vez mais ativa. O retrato é um comerciante ter que dormir no seu próprio estabelecimento com medo de ser assaltado. Nem as câmeras de segurança, promessa antiga, foram instaladas em São José”, afirma.
Posto Policial de Forquilinhas/SJ só funciona durante o dia
