O boletim feito pessoalmente na delegacia e o realizado na internet tem a mesma validade. A facilidade e os bons resultados da versão digital do B.O fizeram com que a polícia civil ampliasse as opções de registros, incluindo as queixas de dano ao patrimônio, ameaça, denúncias normais e anônimas e danos causados por desastres naturais. Antes, somente casos de perda de documentos, extravio ou furto de objetos podiam ser registrados na internet.
A estudante Juliane Corrêa (21) perdeu a carteirinha da escola em que estudava e, para tirar a segunda via, precisava registrar um B.O. Ela foi até à delegacia, esperou cerca de duas horas para ser atendida e um agente a orientou a fazer o boletim pela internet, em casa. “A ferramenta é muito prática. Enquanto na delegacia eu perdi meu tempo esperando para ser atendida, em casa, eu resolvi em 15 minutos”, revela. O assistente administrativo Cesar Augusto Vecentin (28) também utilizou a versão on-line e aprovou. "Outros serviços públicos também deveriam ser disponibilizados eletronicamente, se bem aplicados e estruturados, funcionam muito bem", avalia.
Para evitar trotes virtuais, dois policiais monitoram os registros por meio de centrais responsáveis por receber e confirmar a veracidade dos boletins de ocorrência feitos pela internet. Eles verificam junto à Receita Federal, pelo número do CPF (Cadastro de Pessoa Física) e então, o boletim é liberado.
Com informações de: Portal da Polícia Civil de Santa Catarina
