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São José lança Plano de recuperação Econômica com fundo de aval e Programa de formação em TI

O município de São José (SC) lançou na última quinta-feira (11/2) um Programa de Desenvolvimento Econômico que terá, entre outras propostas, ações inspiradas no que fez o ecossistema de inovação catarinense. Entre os projetos, estão um fundo de aval para pequenas e médias empresas e uma jornada de formação de talentos – do ensino fundamental ao médio – com foco na demanda do mercado de tecnologia e da economia digital. 

A criação do fundo de aval – ou Programa de Crédito Produtivo, como foi batizado – é a mais emergencial das ações, devido ao impacto da pandemia na economia local, baseada em serviços e na indústria. Segundo relatório produzido pela FIESC, Fecomércio e Sebrae/SC, o acesso a crédito evitaria o fechamento de 36% das empresas que não resistiram aos efeitos da pandemia no ano passado. 

O fundo terá R$ 5 milhões e espera alavancar até vinte vezes este valor, comenta Marcelo Fett, secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação do município. “As grandes barreiras são a burocracia e a composição de garantia, o que o fundo de aval substitui. Será voltado ao micro e pequeno negócio, com garantias entre R$ 20 mil e R$ 100 mil”, explica. Os juros são de 6% ao ano com carência de 18 meses e 36 parcelas.

Uma das referências foi o município de Londrina, no norte do Paraná, que começou com o mesmo volume de recursos e hoje soma R$ 50 milhões em garantias. Mas teve também uma outra inspiração local, o fundo garantidor que a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) lançou em março passado e que ajudou 30 empresas do setor a alavancar recursos durante os meses mais duros da pandemia.   

“Como depende de aprovação da Câmara, entre outras etapas, esperamos ter isso disponível em 90 dias. E com a liberação feita digitalmente, por aplicativo, como outras entidades no estado já fazem”, resume Fett.

Jornada de Formação para mudar Matriz Econômica  

“Estamos no meio de uma ruptura de gerações. O poder público deve oportunizar à nova geração um ensino condizente com essa realidade”, comenta Marcelo Fett. Em médio e longo prazo, um dos objetivos do programa é mudar o eixo econômico do município, criando uma jornada de formação de profissionais com foco na demanda do mercado de tecnologia – da Grande Florianópolis ou para empresas globais. A iniciativa, concebida em parceria com a ACATE, Sebrae/SC e SENAI – pretende desenvolver em alunos do ensino fundamental e médio, jovens aprendizes e profissionais já em atividade, novas habilidades para a economia digital. 

O primeiro passo é oferecer no contraturno escolar do ensino fundamental (até o nono ano) cursos de lógica e matemática, entre outros, com competências básicas. O modelo é semelhante ao de Luzerna, no meio-Oeste catarinense, que se tornou um case nacional e ajudou a desenvolver cerca de 30 startups em um município de menos de 6 mil habitantes. 

Na segunda etapa, o foco é a formação extracurricular para alunos em idade de “Jovem Aprendiz”, em parceria com município, empresa empregadora, SENAI, SESI, SEBRAE, ACATE, para reforço de disciplinas como elétrica e eletrônica, mecatrônica, matemática, programação básica, mídias, entre outras. 

O programa prevê também o modelo InHouse, voltado para formação específica (como um desenvolvedor full stack, por exemplo) em nove meses e possibilidade de contratação a partir do sexto mês na “empresa madrinha” do programa. O modelo é uma derivação do Dev InHouse, que a Softplan lançou em outubro passado: o curso vai ensinar ferramentas e métodos do mercado, possibilidade de desenvolvimento de projetos dentro de empresas com mentoria profissional.   

 

Com informações do site  SC Inova

 

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