A votação secreta é realizada em algumas situações, como por exemplo, a eleição da mesa diretora e posições sobre vetos do prefeito; a concessão de título de cidadão honorário e outras honrarias, para a denominação de vias e logradouros públicos e outros casos previstos no Regimento Interno.
Para o diretor da AEMFLO e CDL-SJ, Eweton Luis Alves, a transparência é a melhor forma de controle e, nos dias atuais, onde os políticos reclamam tanto da falta de popularidade, essa é uma excelente resposta. “Como eleitor e cidadão preciso saber do posicionamento dos meus representantes, pois dessa forma posso cobrá-lo. Outro fator importante é em situações que desrespeitam o bom senso, como por exemplo, a cassação do deputado Donadoni, em que o voto secreto permitiu que vários políticos se escondessem nesse subterfúgio. O anonimato protege comportamentos, muitas vezes, indecorosos. É um desrespeito à vontade do próprio eleitor que espera do representante por ele eleito, um mínimo de postura”, declara.
Já na Assembleia de Santa Catarina, a votação deve acontecer somente na próxima semana, após decisão do Senado.
