A atividade é baseada em técnicas de alongamento em diversas partes do corpo, desde os membros superiores (braços) e inferiores (pernas), passando pelo tronco à cabeça. A ABGL (Associação Brasileira de Ginástica Laboral) recomenda que a prática seja orientada por um especialista no assunto, que pode ser um profissional de educação física ou fisioterapia. Segundo a ABGL, a implantação de programas de ginástica laboral não é obrigatória por lei, mas garante que tanto o Ministério do Trabalho quanto a Previdência Social e seus respectivos auditores têm visto a atividade como uma boa iniciativa.
Dentre os benefícios à saúde do trabalhador, a prática da ginástica laboral melhora a condição física e psicológica do trabalhador; favorece a integração (quando praticada em grupo) dos trabalhadores, melhorando a participação e produção em equipe; corrige vícios posturais; melhora a disposição ao trabalho; reduz casos de lesões por esforços repetitivos e diminui os níveis de estresse e tensão geral.
Para as empresas que adotam a prática, os benefícios são a diminuição no número de acidentes de trabalho; redução nos gastos com serviços médicos; diminuição de faltas de trabalhadores por motivo de doenças; aumento na produção das empresas e na satisfação do empregado.
A proprietária da Gift Ginástica Laboral e Ergonomia, Edenise Silveira de Souza, indica atividades com pouca exigência física no ambiente de trabalho, como alongamento e relaxamento. “As atividades podem ser feitas até em dupla, para estimular a integração. Costumo utilizar alguns objetos para auxiliar a ginástica, como bambolês e garrafas de água. Também é legal mesclar as atividades com música. Tudo, claro, combinado com a empresa”, destaca. Edenise diz que o tempo de duração da ginástica deve ser de no mínimo 15 minutos.
Com informações do site Uol e da Associação Brasileira de Ginástica Laboral
