Porém, a presidente Dilma Rousseff, em visita ao Salão Internacional do Automóvel, realizado em São Paulo, estendeu ainda mais a redução do imposto, dando um novo prazo que se estende até 31 de dezembro.
Com a prorrogação, os carros populares ficaram isentos de IPI. Os carros a álcool ou flex, com motores entre 1.0 e 2.0, ficaram com IPI de 5,5%. Os veículos à gasolina, com motores entre 1.0 e 2.0, ficaram em 6,5%. A redução vale para todos os modelos, exceto para carros nacionais acima de 2.000 cilindradas.
Para o diretor do setor da Indústria e Articulação Política da AEMFLO e CDL de São José, Nelson Antônio Silveira, o incentivo para alguns setores da economia deixa de lado outros segmentos importantes. “Seria interessante que outras categorias que geram emprego e são tão importantes quanto às poucas indústrias contempladas, fossem beneficiadas com a redução do IPI. Esse incentivo ainda agrava um problema recorrente nas grandes metrópoles: o caos da mobilidade urbana”, analisa.
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Com informações do jornal Folha de S. Paulo