A diretora de capacitação empresarial da CDL-SJ e também proprietária da Pieri Sport, Cintia Pieri, está de acordo com as campanhas criadas contra a Proposta de Emenda e diz que será uma perda para os empresários se for vigorada. “Deverá aumentar muito os custos e a empresa acabará perdendo, pois não devemos ampliar as vendas com a diminuição da jornada de trabalho”, analisa.
Para o diretor da Fiesc (Federação das Indústrias de SC) e membro do Conselho deliberativo da AEMFLO e CDL-SJ, Conrado Coelho Costa Filho a nova medida criada pelo governo, além de não gerar empregos, pode comprometer a competitividade entre as empresas. “Essa medida vai reduzir o ritmo das indústrias e as exportações. Reduzir a carga horária, não vai gerar mais postos de trabalhos e sim desemprego”, afirma.
Segundo a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em 1988 houve a diminuição de 48 horas para 44 horas de jornada semanal, o que não gerou mais empregos. A CNI afirma ainda que desde 2003 o Brasil reduziu a taxa de desemprego de 12,3% para 8,1%, somente por meio de crescimento econômico. Esta semana deputados devem voltar a se reunir com líderes sindicais, para tentar chegar um acordo e votar a PEC 231/95 ainda no primeiro semestre.

Conrado Coelho Costa Filho –
Membro do Conselho Deliberativo da AEMFLO e CDL-SJ