
Os empresários do setor de eventos de Florianópolis fecham 2006 com um balanço positivo dos negócios realizados: crescimento de 6% no público visitante.
A cidade foi novamente destino de dezenas de feiras, seminários e congressos estaduais, regionais, nacionais e internacionais, que ajudaram a movimentar a economia da Capital.
O Florianópolis Convention & Visitors Bureau (FCVB) – entidade que representa as empresas do setor e trabalha na captação de turistas de lazer e no apoio a eventos – contabiliza um acréscimo de 6% no número de visitantes, o que é considerado um avanço num ano de economia praticamente estagnada no país.
O número de eventos este ano chegou a 102 nos principais centros de convenções da cidade (Centrosul, Costão do Santinho, UFSC e nos espaços oferecidos pelos hotéis), contra 97 registrados no ano passado. Com isso, Florianópolis se firmou como o terceiro destino do Brasil, atrás apenas para Rio de Janeiro e São Paulo, segundo a Revista Mercado & Eventos. O público é estimado em 600 mil pessoas, sendo que somente a Fenaostra reuniu 140 mil.
A presidente do FCVB, a empresária Carmen Maria Peters, explicou que o ano de 2006 foi marcado pelo alto grau de qualidade dos eventos.
– Somos cada vez mais destino de eventos de alto padrão, que além de reunirem visitantes de bom poder aquisitivo, trazem repercussão positiva para a cidade, mostrando, que temos boa infra-estrutura – disse.
Pólo de Turismo qualificou mais de 300 trabalhadores
A presidente destacou ainda a qualificação da mão-de-obra, trabalho realizado através do Pólo de Turismo da Grande Florianópolis, uma parceria entre o FCVB e o Sebrae. Foram 16 cursos para mais de 300 pessoas nas áreas de atendimento, garçom, camareira, governanta, recepção, administração, planejamento e recursos humanos.
Para 2007, a grande aposta é a vinda de turistas portugueses em pacotes de viagem (vôos charter), resultado de uma iniciativa do FCVB. Os primeiros turistas devem chegar no final de janeiro e depois em vôos semanais até abril.
– A vinda dos portugueses é estratégica, pois é uma porta de entrada para a Europa, um mercado que sempre sonhamos em alcançar – afirmou a dirigente.