O site da AEMFLO E CDL-SJ utiliza cookies, pequenos arquivos, para aprimorar a navegação do site e também para saber mais sobre os visitantes que acessam a página. Por respeito ao princípio da autodeterminação informativa, ao entrar no site o usuário poderá definir previamente suas preferências de cookies. Para saber mais sobre cada tipo de cookie, recomendamos o acesso ao site allaboutcookies.org para auxiliar na decisão sobre quais cookies deseja permitir. Para definir as preferências de cookies, clique em "configurações".

Configurações avançadas de cookies

Projeto que exige lacre em embalagens de alimentos entregues em domicílio é aprovado

Segundo o projeto, de autoria do vereador Geraldo Swiech (PT), o lacre poderá ser adesivo de papel e enfatiza que os empresários terão que arcar com os custos e a fiscalização ficará por conta da Vigilância Sanitária e cabe a ela definir as estratégias para o cumprimento da lei. O estabelecimento que fornecer alimento embalado sem o lacre será multado em 10 URM (Unidades de Referência Municipal), que equivale R$ 1.498,50.

O vereador explica que a ideia de criar o projeto surgiu da preocupação manifestada por vários moradores do município. Swiech diz que considera a entrega de alimentos em domicílio uma questão de saúde pública. “Com a aprovação da lei em São José, o lacre inviolável impede que o consumidor final receba seus produtos violados e contaminados por aqueles que não participam do preparo, ao mesmo tempo em que garante as características de elaboração dos alimentos como aroma, sabor, temperatura e acondicionamento”, afirma.

Para os empresários, a legislação trará mais custos, em um momento de crise econômica no Brasil. Porém, Swiech relata que vários empresários já agregam valor ao seu negócio com a utilização do lacre e essa é uma oportunidade aos que ainda não o fazem, ofertarem aos seus clientes qualidade e segurança após o processo de preparação de alimentos e na entrega de seus produtos. “O aumento de custo para o cumprimento da lei é extremamente baixo em relação à segurança que proporcionará para as condições ideais de higiene e assim atender os anseios da população”, diz. A prefeita também foi questionada sobre o assunto, mas a assessoria afirmou que ela só se manifestará após o prazo de 15 dias que tem para sancionar ou vetar.

O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, diz a iniciativa do vereador é compreensível, mas afirma que o momento político, econômico, ético e moral que vive nosso país não é adequado para mais custos. “A classe produtiva, que já enfrenta a economia em recessão, o aumento dos tributos e a disparada da inflação não aguenta mais um custo em tempos de crise. Espero que, diante do atual cenário brasileiro, a prefeita tenha a sensibilidade de vetar o projeto”, declara.

 

Compartilhe

NEWSLETTER

Inscreva-se e receba nossas atualizações

    © 2025 - AEMFLO E CDL-SJ - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. DESENVOLVIDO E OTIMIZADO POR WEBi