De acordo com o estudo da CNI, 95% dos entrevistados (2.002 pessoas em 141 municípios) acreditam que o setor precisa de investimentos para inverter a situação caótica, mas não por meio de impostos. Dados da pesquisa também apontaram que a principal causa da falta de investimento na área é a corrupção. Para 82% dos entrevistados, o governo deve acabar com ela para obter mais recursos para a saúde, ao invés de criar novos impostos.
Para a diretora de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL-SJ, Monique Santos Pires, o veto foi justo e critica projetos que pretendem criar novos tributos para financiar a saúde. “Os tributos atuais já são suficientes para suprir o caos na saúde pública, que vão desde a demora no atendimento, até a falta e a escassa manutenção dos equipamentos. Para o governo, é sempre mais fácil onerar quem consegue manipular”, argumenta.
Sobre os defeitos do atual sistema de saúde, 55% dos entrevistados disseram que o principal problema é a demora de atendimento. Em seguida, está a falta de equipamentos e de unidades de saúde, apontado por 10% das pessoas, e a falta de médicos, indicado por 9% da população.
Com informações do Economia SC
