
Os empresários que já compraram ou fizeram pedido do equipamento estão revoltados com essa indecisão do (MTE). Para o vice-presidente de Relações Institucionais da AEMFLO, Marcos de Souza, o que está acontecendo com o ponto eletrônico é uma vergonha. “É lastimável ver a falta de preparo do estado para lidar com questões básicas de gestão. A falta informação, de conhecimento, de profissionalismo e de competência. E quem paga a conta? A classe empresarial? E quem já comprou o sistema? Será que vamos ter mais uma lei inútil que só está causando transtorno para depois cair no esquecimento? E assim vamos caminhando, entre mandos e desmandos de um governo que, para ajudar, bastava não atrapalhar!”, desabafa o vice-presidente.
Os sistemas eletrônicos deverão estar disponíveis no local de trabalho, permitir a identificação de empregador e empregado e possibilitar, por meio da central de dados, a extração eletrônica e impressa do registro fiel das marcações realizadas pelo empregado.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou na ocasião que 95% das empresas têm ponto manual ou mecânico. Essas empresas não precisam fazer alterações. As outras 5% que já têm ponto eletrônico precisarão se adequar. O ministro estima que sejam cerca de 350 mil empresas.