
Os efeitos nocivos à saúde humana podem levar anos para se manifestarem, e
mesmo quando ingeridos ou inalados em baixas concentrações, vão se acumulando no
organismo ocasionando inúmeras doenças. Dependendo do tipo de metal, podem
causar: câncer; convulsões e lesões cerebrais; disfunções e lesões renais;
problemas pulmonares e circulatórios; anemia; pressão alta, entre muitos
outros.
Como a produção dos eletroeletrônicos está em franca expansão, o descarte
aleatório de pilhas e baterias precisa ser evitado de todas as maneiras. É
necessário conscientizar a população para:
- Dar a preferência para as pilhas alcalinas ou baterias recarregáveis, sempre
que comprar um novo produto;
- Fazer o descarte somente em caixas coletoras próprias, não as misturando com
outro tipo de lixo;
- Não armazenar pilhas e baterias em casa ou no ambiente comercial devido à
descarga precoce e a possíveis vazamentos dos metais pesados;
- Sempre lavar bem as mãos com água e sabão, após o manuseio;
- Mobilizar os empresários, as escolas e o setor público para darem mais
atenção a essa questão e mais apoio na coleta e destino desses componentes.
“Não basta entregar os resíduos para a coleta seletiva. É fundamental
conhecer o seu destino final, isto é, que no processo de reciclagem, todos os
componentes retornem à cadeia produtiva, evitando-se danos ao meio ambiente e a
saúde humana”, declara o diretor de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL-SJ,
Victor Alexandre de Souza.
A rede de Supermercados Imperatriz, associada à AEMFLO e CDL de São José,
recolhe pilhas e baterias na Grande Florianópolis, e as envia para a única
petroquímica no Brasil que as recicla integralmente – a Suzaquim, em São
Paulo.
Fonte: Portal Resol