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Ousados, jovens empreendedores estão otimistas em 2016

A expectativa positiva é ainda maior quando os empresários imaginam qual será o desempenho do seu próprio negócio: 67,3% estão confiantes e apenas 10,9% se dizem pessimistas. A pesquisa aponta ainda que 78,3% dos entrevistados acreditam que o faturamento de sua empresa irá crescer nos próximos cinco anos, sendo que a dedicação pessoal e o empenho dos jovens empreendedores (81,1%) são as principais justificativas. O otimismo deles se reflete, em parte, na disposição para realizar investimentos: três em cada dez empreendedores (35,6%) pretendem investir mais em 2016, enquanto 17,3% manterão o mesmo nível de recursos empregados.

Os principais investimentos serão em compra de equipamentos, como maquinário e computadores (29,3%), investimentos em mídia e propaganda (27,2%), ampliação do estoque (25,1%) e qualificação da mão de obra (25,0%). O capital próprio (73,4%) será o principal recurso utilizado para os investimentos, muito a frente do microcrédito (6,0%) e do financiamento (4,3%). Mesmo autoconfiantes, os jovens empreendedores não deixam de demonstrar preocupações com o futuro da empresa. De acordo com o levantamento, o maior temor é acabar ficando endividado (22,3%), seguido por não crescer como o esperado (19,8%), ter de fechar o negócio (19,8%) ou ser obrigado a voltar ao mercado de trabalho como funcionário assalariado (18,2%).

O estudo mostra também que a carga tributária é o principal alvo de reclamações dos jovens empreendedores. Quatro em cada dez (43,8%) entrevistados sentem falta de políticas públicas que facilitem o pagamento de impostos e 36,3% acreditam que deveria haver uma redução dos tributos e impostos cobrados de empresas que são geridas por jovens.

Na contramão do atual cenário econômico brasileiro está o setor de franquias. Tamara Silveira, da Saffi Consultoria, conta que, em 2015, esse setor cresceu 8,3% em faturamento. Ela afirma que, conforme destaca o estudo, pretende investir cada vez mais, principalmente no capital humano de sua empresa. “O nosso setor está em constante expansão e permite isso. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), para 2016, o faturamento das franquias deve crescer de 6 a 8%, o número de unidades de 8 a 10% e a entrada de novas marcas no setor de 4 a 5%”, diz, otimista.

Tamara completa que, por conta da crise, muitas pessoas têm sido demitidas e ganhado altas rescisões. Com esse dinheiro, elas têm optado por investir em franquias, que possui os riscos mais baixos do mercado. “Os setores de ensino, cosmético e beleza, alimentação, saúde e esporte têm se destacado. Os padrões e modelos já reconhecidos no mercado aumentam a chance do negócio dar certo”, conclui.

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