O site da AEMFLO E CDL-SJ utiliza cookies, pequenos arquivos, para aprimorar a navegação do site e também para saber mais sobre os visitantes que acessam a página. Por respeito ao princípio da autodeterminação informativa, ao entrar no site o usuário poderá definir previamente suas preferências de cookies. Para saber mais sobre cada tipo de cookie, recomendamos o acesso ao site allaboutcookies.org para auxiliar na decisão sobre quais cookies deseja permitir. Para definir as preferências de cookies, clique em "configurações".

Configurações avançadas de cookies

Números apontam deficiência em mobilidade urbana no Estado

A Pesquisa de Mobilidade Urbana em Santa Catarina, realizada pela Fecomércio-SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina), aponta que, hoje, o Estado registra uma média de 30,6 automóveis para cada 100 habitantes, o que significa que há 1.906 milhões de automóveis para 6.234 milhões de pessoas.

A Fecomércio destaca que o cenário de aumento de renda e de queda na inflação e no desemprego na última década foi determinante para a elevação do consumo de bens duráveis, como os automóveis. Porém, o novo padrão dos catarinenses não foi acompanhado de melhorias de infraestrutura urbana, causando gargalos nos trajetos municipal e intermunicipal, agravado pelo alto índice de trabalhadores que moram em uma cidade, mas trabalham em outra. Por outro lado, nem sempre o problema de mobilidade urbana está relacionado à concentração e ao crescimento urbano. As cidades pouco urbanizadas também sentem as dificuldades, comprovando a necessidade de investimentos em infraestrutura.

A Grande Florianópolis é o principal gargalo de mobilidade urbana do Estado. Registra um dos maiores percentuais de moradores que trabalham fora de suas cidades. Dentre os municípios que compõe a região metropolitana, aparecem neste ranking: Governador Celso Ramos (40,57%), Biguaçu (39,72%), Palhoça (38,34%), São José (35,35%), Santo Amaro da Imperatriz (32,18%) e São Pedro de Alcântara (30,92%). Dados do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável) constatam que 60% das viagens por trabalho na Grande Florianópolis são realizadas de automóvel. O estudo mostra ainda que 172.200 veículos e 24.500 motocicletas cruzam as pontes Ilha e Continente por dia.

Os municípios que fazem parte da Região Metropolitana de Florianópolis, segundo a Fecomércio, também figuram no ranking das cidades onde as pessoas levam mais de uma hora no trajeto casa-trabalho, entre um município e outro: Águas Mornas (14,42%), Santo Amaro da Imperatriz (13,52%), Antônio Carlos (11,19%), Governador Celso Ramos (10,51%), Palhoça (10,37%), Florianópolis (8,17%), São Pedro de Alcântara (7,13%) e Biguaçu (7,06%). Já os moradores que também trabalham na mesma cidade e levam entre meia hora e uma hora, nesse mesmo trajeto, pertencem principalmente aos municípios de Biguaçu (34,15%), Palhoça (29,22%), São José (28,77%), Florianópolis (24,76%), Águas Mornas (27,92%) e Santo Amaro da Imperatriz (21,48%).

O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, lamenta o descaso dos governantes e espera que a mobilidade urbana seja tratada com urgência para minimizar a situação caótica que se enfrenta. “A necessidade de repensar a mobilidade urbana é tema recorrente de críticas e reclamações dos cidadãos e da classe produtiva, que tem o custo de transporte aumentado em função da falta de planejamento e infraestrutura. Precisamos de soluções rápidas e também efetivas para amenizar o caos que enfrentamos diariamente. Já sugerimos, por meio de ofício, solução para a fluidez do trânsito entre São José e Florianópolis, como as modificações na av. Marinheiro Max Schramm, mas para sairmos das medidas paliativas, é necessário iniciar a obra da Beira Mar de Barreiros”, conclui.

Compartilhe

NEWSLETTER

Inscreva-se e receba nossas atualizações

    © 2025 - AEMFLO E CDL-SJ - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. DESENVOLVIDO E OTIMIZADO POR WEBi