O coronel explica que as câmeras fazem a cobertura total, pois conseguem filmar em 360º e tem a capacidade de aproximar a imagem de 200 a 300 metros. “Vamos poder direcionar de forma mais correta as ações de preventivas. Será uma importante ferramenta para nós, pois não temos efetivo para fazer 24h o policiamento”, declara.
Beiramar ficará mais segura?
Som alto, embriaguez, racha entre carros, assaltos e até morte são comuns na vida noturna da Beiramar de São José. Mas essa condição deve ser revertida ainda este mês. Segundo o coronel Weiss, essa situação já tem melhorado bastante. “Estamos fazendo rondas, talvez não o ideal, pois dependendo do horário temos menos viaturas. O que mais tem dado problema é o som alto e temos atuado bastante, foi colocado placas e tem reduzido”, comenta.
Weiss também diz que agora, com as câmeras de segurança, o trabalho ficará mais dinâmico, pois elas filmarão toda a região. “Serão ativadas três câmeras na Beiramar. Uma próxima ao Multiuso, outra no bolsão do estacionamento e a última, próximo ao Bistek”.
Para o comandante da Guarda Municipal de São José, Jeferson Lima, as pessoas que circularem pela Beiramar, certamente ficarão mais asseguradas. “O monitoramento faz com que tenhamos mais agilidade nas ocorrências. Verificaremos atitudes suspeitas, passaremos a informação via rádio e em instantes a viatura chegará ao local. O atendimento será quase que instantâneo”, analisa.
Lima também conta que o efetivo está reduzido, pois está havendo uma reciclagem dos guardas, mas que a partir de dezembro, a intenção é realizar rondas durante todo o dia. “Hoje, temos guardas que fazem rondas apenas de viatura”, revela.
Para a estudante e moradora de São José, Kauana Pereira (21), nada dessas medidas serão eficazes se não houver guardas e policiais na rua. Ela diz que, durante a noite, só passa pela Beiramar se for de carro. “Muita gente vai para usar drogas. Já mataram gente. Os assaltos são recorrentes e mesmo tendo uma base da Guarda Municipal na Beiramar, não se vê quase nenhum fazendo ronda”, protesta.
Kauana não acredita na eficiência das câmeras de segurança. “Acho que além das câmeras, as pessoas precisam ver policiais e guardas para se sentirem seguras. As câmeras vão ajudar a identificar o criminoso, para que seja investigado depois de alguma ocorrência. Isso não garante a segurança de ninguém”, conclui.
População quer a Beiramar mais segura
