O site da AEMFLO E CDL-SJ utiliza cookies, pequenos arquivos, para aprimorar a navegação do site e também para saber mais sobre os visitantes que acessam a página. Por respeito ao princípio da autodeterminação informativa, ao entrar no site o usuário poderá definir previamente suas preferências de cookies. Para saber mais sobre cada tipo de cookie, recomendamos o acesso ao site allaboutcookies.org para auxiliar na decisão sobre quais cookies deseja permitir. Para definir as preferências de cookies, clique em "configurações".

Configurações avançadas de cookies

Moda para pequenos

Um bebê nasce pesando em média 3 kg, triplica seu peso nos primeiros 12 meses de vida e depois passa a ganhar cerca de 2 kg por ano.


Dos dois aos 12 anos de idade, uma criança cresce cerca de 6 cm por ano. Todo esse desenvolvimento rápido faz com que as crianças precisem renovar o guarda-roupa com uma freqüência muito maior do que os adultos. Dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest) mostram que o segmento é responsável por 23% da produção de roupas no Brasil, ficando atrás somente das roupas femininas adultas (57%) e à frente da masculina (20%).


“A moda infantil é a mais constante do setor, nunca dá problema. E, normalmente, ainda cresce todo ano um pouquinho”, afirma o presidente da associação, Roberto Chadad. Com um faturamento anual de US$ 5,5 bilhões, o segmento emprega 200 mil pessoas em 4 mil empresas espalhadas pelo País e cresce de 7% a 10%. “Praticamente todos os estados brasileiros possuem um parque industrial têxtil. No caso das roupas infantis, a maioria das empresas é formada por fábricas de pequeno porte, comandadas por mulheres”, destaca Chadad.


Além da necessidade, o que engorda esse mercado é, também, o desejo dos pais verem seus filhos bem vestidos. “O apelo emocional para com esses consumidores é muito maior. Os pais querem que a criança saia bonita e seja elogiada”, explica a professora do Programa de Administração de Varejo (Provar) da FIA-USP, Patrícia Vance. A pesquisadora destaca, ainda, o próprio aumento de renda que ocorreu nos últimos anos e que permite ao consumidor gastar mais com o vestuário. “Claro que cada classe tem um posicionamento. Em uma vitrine voltada para a classe A, por exemplo, as roupas para sair predominam. Já nas lojas populares, tem que chamar a atenção para os produtos de uso mais básico.”


Pensando nesse potencial, a Interfeiras Eventos criou a FIT 0/16 (Feira Internacional do Setor Infanto-Juvenil/Teen, Bebê), que serve de ponto de encontro para lojistas e profissionais do setor de moda bebê, criança e adolescente conferirem tendências e realizar negócios. “Há 15 anos, quando fizemos a primeira edição do evento, o mercado era muito artesanal. A indústria têxtil sequer mencionava o setor infantil. Ajudamos a criar uma dinâmica que impulsionou as transações entre fornecedores e compradores. Sabíamos que existia esse nicho, só abrimos o caminho e alguns expositores menores já estão até exportando”, conta um dos diretores da FIT, Dieter Brockhausen.


O diretor destaca que o mercado cresce constantemente e que há espaço para quem ainda deseja investir nele. “Cada vez mais surgem novas marcas, e as que já existem se expandem.” Para Brockhausen, a feira serve como termômetro do setor. “Um expositor vende só lá dentro de dois a três meses de produção. No primeiro dia, ele já encontra um comprador que escolhe um piloto dele, com peças diferenciadas. No segundo dia, grande parte do evento já começa a produção.”


A última edição da FIT, que aconteceu entre os dias 24 e 27 de junho e destacou os lançamentos para a temporada primavera/verão 2009, contou com aproximadamente 165 marcas expositoras de todo o País e atingiu vendas de R$ 132 milhões – um aumento de 15% em comparação ao ano anterior.
Foram cerca de 14 mil visitantes de diversas regiões do Brasil, de Portugal e de países do Mercosul, como Bolívia e Venezuela, o que representa um aumento de 5% no público do evento. A próxima edição acontece em janeiro de 2009 e vai trazer os lançamentos da coleção inverno. A expectativa é de crescimento, novamente. “Cento e oitenta expositores já estão confirmados”, comemora Brockhausen.

Compartilhe

Notícias relacionadas

Certificação digital da AEMFLO e CDL de São José simplifica a rotina das empresas e garante mais agilidade e segurança aos negócios

A AEMFLO e a CDL de São José oferecem aos empresários uma solução que une tecnologia, praticidade e economia: o Certificado Digital. Com ele, é possível reduzir custos e burocracia, realizar autenticações online e transações seguras, acessar o internet banking, assinar documentos digitalmente e muito mais, tudo de forma ágil, sustentável e confiável. O serviço […]

Últimas vagas: AEMFLO e CDLSJ realizam seminário sobre a reforma tributária e os impactos no Estado

As 200 vagas para o Seminário Reforma Tributária e os Impactos para Santa Catarina estão quase esgotadas. Esse resultado demonstra o grande interesse do empresariado e dos profissionais contábeis e jurídicos no tema. Além disso, o evento promete redefinir o cenário tributário brasileiro nos próximos anos. Consequentemente, cresce a expectativa em torno das mudanças que […]

Empresárias do Núcleo da Mulher Empresária da AEMFLO e CDL São José participam de vivência em fábrica da MASSAVIVA

Cerca de 30 empresárias do Núcleo de Mulheres Empresárias da AEMFLO e CDL São José participaram, de uma visita técnica à fábrica da Massaviva, em São José. A ação, batizada de “Visita Muito Massa”, teve como objetivo promover troca de experiências, aprendizado e integração entre as participantes. Durante a visita, o grupo conheceu todas as […]

NEWSLETTER

Inscreva-se e receba nossas atualizações

    © 2025 - AEMFLO E CDL-SJ - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. DESENVOLVIDO E OTIMIZADO POR WEBi