O site da AEMFLO E CDL-SJ utiliza cookies, pequenos arquivos, para aprimorar a navegação do site e também para saber mais sobre os visitantes que acessam a página. Por respeito ao princípio da autodeterminação informativa, ao entrar no site o usuário poderá definir previamente suas preferências de cookies. Para saber mais sobre cada tipo de cookie, recomendamos o acesso ao site allaboutcookies.org para auxiliar na decisão sobre quais cookies deseja permitir. Para definir as preferências de cookies, clique em "configurações".

Configurações avançadas de cookies

Mistura de energético com álcool é um perigo para o coração

Segundo o cardiologista Luciano Vacanti, a mistura potencializa o risco de arritmias, pois as duas substâncias “irritam” o músculo do coração (o miocárdio). “A intoxicação por cafeína é manifestada pela presença de ansiedade, insônia, desconforto no estômago, tremores, taquicardia, agitação e até raros casos de morte foram descritos na Austrália, Irlanda e Suécia”, acrescenta Vacanti.


Os motivos apontados pelos consumidores para se misturar as bebidas são diversos, alem de disfarçar o gosto do álcool, no caso de destilados, eles também ajudam a esticar a balada. Por ser estimulante, o energético carrega o mito de anular os efeitos depressivos do álcool, o que é verdade em parte porque a bebida reduz a sensação de sonolência, mas os reflexos continuam mais lentos sob o efeito do álcool. Lucas Felipe Santana, advogado, de 36 anos, não toma mais energético depois de um principio de taquicardia, o sintoma aconteceu após ele abusar na dose. “Misturar Vodka com energético é uma combinação muito normal nas baladas, mas naquela noite não estava dirigindo e tomei mais do que o necessário. Primeiro fiquei até mais tarde na balada, chegamos às 23h e acabei saindo umas seis da manhã e na minha concepção estava bem. Quando cheguei em casa, não conseguia dormir e notei meu coração disparado, uma sensação terrível, nunca mais beberei energéticos”, relata.


A psicoterapeuta Ilana Pinsky, professora do Departamento de Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), aponta em uma pesquisa realizada pela universidade que a mistura faz com que os efeitos do álcool fiquem mascarados, o que gera outros problemas. “A pessoa não fica tão bem quanto pode pensar, pode dirigir de maneira arriscada, e os órgãos do corpo são afetados da mesma maneira, ela sentindo ou não”. Além disso, ela afirma que as embalagens deveriam conter obrigatoriamente as seguintes advertências, em destaque e em negrito. “Crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades: consultar o médico antes de consumir o produto e não é recomendado o consumo com bebida alcoólica”, explica.


De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, a venda de energéticos é autorizada no Brasil desde 1998, após uma avaliação feita na composição dos produtos. Algumas marcas chegam a ser comercializadas em mais de 160 países, pois não existe nenhuma proibição quanto a venda dessas bebidas por parte da Comunidade Européia e as mesmas estão dispensadas de registro na Anvisa.


Fonte: Com informações do Portal Folha UOL

Compartilhe

NEWSLETTER

Inscreva-se e receba nossas atualizações

    © 2025 - AEMFLO E CDL-SJ - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. DESENVOLVIDO E OTIMIZADO POR WEBi