O estudo também observou mães que trabalham apenas um turno, ou que trocam muito de emprego. Os pesquisadores compararam aspectos como agilidade, disposição e os casos de depressão de mães com 40 anos de idade.
Os resultados evidenciaram que a ocupação profissional é benéfica tanto mental quanto fisicamente, além de estimular nas mulheres um senso de propósito, capacidade, controle da vida e autonomia pessoal. As donas de casa ficam inseridas em um contexto de isolamento social e de dependência financeira, situação que acaba se tornando um fator de risco para essas mulheres, já que elas ficam mais vulneráveis a adquirir doenças psicológicas e físicas.
Para a idealizadora da pesquisa, Adrianne Frech, as mulheres costumam abrir mão de muitas coisas pela família, mas alerta que é recomendável que elas não permitam que a maternidade ou o casamento afetem o investimento pessoal em educação ou a ambição profissional.
A mãe, integrante da Câmara da Mulher Empresária da AEMFLO e CDL-SJ e empreendedora da Grimouth e Stopassoli Contabilidade, Deusilene Moura, considera fundamental a mulher ter independência e usar isso para oferecer o melhor para os filhos. “É dolorido não aproveitar de todo o tempo com os filhos, mas compensa trabalhar para conquistar melhores condições e oferecer um melhor padrão de vida para eles” analisa.
Com informações do Portal G1
