Por esse motivo, Amaral está elaborando um projeto, que será colocado em discussão até o final do mandato para que vereador eleito não saia da Câmara.
O projeto é polêmico e não são todos os vereadores que aceitam a ideia que vereador eleito deve cumprir o papel de vereador e respeitar o eleitor que o elegeu e confiou no trabalho dele. “Os secretários serão ocupados pelos suplentes, se o prefeito quiser atender aos companheiros de partido, ou pessoas de coligação”, sugere Neri do Amaral, que ainda enfatiza: O vereador tem que assumir o que se propôs – ser representante do povo! Não podemos deixar a nossa procuração para outras pessoas.
Para o vice-presidente de Relações Institucionais e Finanças da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Antonio Cardozo de Souza, o vereador eleito que não cumpre o mandato na Câmara assume uma postura antiética e contrária à vontade de quem o elegeu. “Muitas vezes, por interesses próprios, os candidatos eleitos migram para cargos do executivo municipal, quando, por vontade do povo, deveriam permanecer nos cargos em que foram eleitos”, analisa.
Relembre
A AEMFLO e CDL-SJ já haviam levantado esse tema e noticiado, em março deste ano, uma matéria sobre o assunto: “Onde está meu candidato”?
