Os integrantes do núcleo criaram um vídeo, mostrando a rotina de um trabalhador chamado João, que diz não pagar impostos. A história, na verdade, faz refletir sobre a alta carga tributária brasileira, inserida nos mais variados produtos e serviços, que fazem parte do nosso dia a dia. E o pior: todo esse recurso arrecadado não retorna em serviços públicos de qualidade.
Dentre os produtos e serviços retratados no vídeo com os maiores índices de impostos, destacam-se a gasolina (56,09%), cerveja (55,60%), imóvel (48,30%), conta de luz (48,28%), televisão (44,94%), água (37,88%), veículo (35,27%), sapatos (36,17%), roupas (34,67%), manteiga (33,77%), carne bovina (23,99%), verduras (19,98%), leite (18,65%), arroz e feijão (17,24%).
O coordenador financeiro do JEM, Rodinaldo Nunes Mendes, explica o objetivo do vídeo. “Mais do que a alta carga tributária que pagamos, queremos fazer a população refletir para onde vai todo esse dinheiro. O mote do Feirão do Imposto 2016 é ‘Cadê o retorno?’. Grande parte do dinheiro arrecadado é para pagar os juros da dívida pública e pouco vai para educação, segurança, saúde e outros serviços essenciais”, relata. Mendes revela ainda a opção por um vídeo. “O público está nas redes sociais e a chance de conscientizar as pessoas pela internet é maior. Além disso, o vídeo poderá rodar por mais tempo”, conclui.
