De acordo com o Presidente do Sistema AEMFLO/CDL SJ, Odílio Guarezi, o resultado ratifica o potencial gerador de oportunidades que o município apresenta. “Temos em São José as condições ideais para investimentos em novos negócios que proporcionam garantias efetivas de retorno do que foi e será investido. “O benefício coletivo é a geração de empregos e de renda, o que tem influência em todos os setores da economia local”, defende o dirigente.
Odílio menciona o exemplo da própria entidade que preside. O Sistema AEMFLO/CDL SJ completou 24 anos no mês de julho, ultrapassando a marca de 2 mil empresas associadas, que se distribuem entre atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços. “O número de associados praticamente dobrou nos últimos anos como uma conseqüência da atuação da Associação e notadamente em razão do crescimento econômico da região”.
De acordo com a prefeitura, nos últimos três anos (2005, 2006 e 2007), cerca de 3.100 empresas se instalaram em São José.
São José apresenta outros referenciais de qualidade, lembra Odílio Guarezi. Uma pesquisa apontou o município como o 14º mais dinâmico do Brasil, considerando desempenho em capacidade de compras, depósitos bancários da população, as despesas municipais e também os investimentos tanto sociais (saúde, educação, saneamento e habitação) como em ciência e tecnologia. Novamente em geração de empregos o município figura na 43º colocação nacional. No cenário catarinense, São José é a 3ª cidade em empregabilidade, atrás apenas de Joinville e Blumenau. Em outro indicador, a cidade de São José é considerada a 71ª melhor do Brasil para se fazer carreira.
Mas nem tudo é um mar de rosas na cidade, adverte o Presidente Odílio. “Temos sérios gargalos de infra-estrutura que são de responsabilidade dos poderes públicos e que precisam ser equacionados sob pena de comprometermos esta perspectiva de mais crescimento”, disse ele. Odílio Guarezi identifica problemas estruturais da região e não apenas restritos ao município. “A estrutura viária e serviços básicos como saneamento, educação, saúde e segurança são áreas que precisam ser atacadas sob a visão da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, onde São José tem posição geográfica estratégica. As prefeituras da região precisam se unir e planejar ações integradas junto com o Governo do Estado e a União. Nenhuma cidade tem capacidade para resolver seus problemas de maneira isolada”.
