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Gastos dos brasileiros estão em ritmo desacelerado

Segundo a pesquisa, nos próximos anos os gastos aumentarão 37%, representando um crescimento de apenas 7% ao ano, totalizando R$ 4.509,7 bilhões. Entre 2009 e 2014, a média de crescimento por ano foi de 11%.

A Mintel, empresa que realiza pesquisas de mercado periodicamente, afirma que os setores de beleza e itens para casa serão os menos afetados nesse período, com um crescimento de 63% e 56%, respectivamente. Os segmentos de limpeza para casa (42%) e transporte (41%) também contarão com um cenário mais favorável. A previsão é que os setores de produtos farmacêuticos (36%), tecnologia e comunicação (27%), roupas e acessórios (25%), bebidas não alcoólicas (25%) e lazer e entretenimento (20%) tenham um fraco desempenho.

O relatório atribui a expectativa de crescimento moderado à inflação, impulsionada pelo aumento dos custos de energia, a desvalorização do real, a escassez de água, o crédito mais difícil e o aumento de impostos, que afetam a renda dos consumidores. A previsão de aumento no índice de desemprego nos próximos anos também deve forçar os consumidores a serem mais cautelosos, afetando o crescimento de praticamente todos os setores da economia.

Além disso, algumas medidas de ajuste fiscal anunciadas em janeiro deste ano tende a afetar os consumidores, como o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 1,5% para 3% ao ano. Esse valor será cobrado também com os 0,38% que incidem na abertura das operações de crédito. A medida dificultará as compras, principalmente pela classe média, de itens que antes podiam ser pagos em várias vezes sem juros.

O diretor da Unidade Avançada Kobrasol, Ewerton Luis Alves, afirma que esses fatores causam insegurança para novos investimentos e que o governo precisa fazer sua parte para reverter o cenário. “O governo precisa enxugar a máquina pública, cortar cargos comissionados, baixar a taxa Selic, entre outras ações”, explica o diretor, completando que com a desaceleração dos investimentos do setor privado, a economia fica enfraquecida e o resultado é a inflação e o desemprego. “Um filme que já vimos e não queremos assistir novamente”, diz.

Como empresário do ramo tecnológico, Alves lamenta a expectativa de baixo crescimento para o setor, mas afirma que a tecnologia pode ser um diferencial nesses momentos difíceis. “A TI (Tecnologia da Informação) pode gerar competitividade e economia, seja por novas formas de comercializar produtos e serviços, como também para diminuir os custos de produção. Definitivamente, a TI é uma aliada muito importante nesse momento”, finaliza.

Com informações do Portal do Consumidor

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