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ENTREVISTA: LUIZ CARLOS FURTADO NEVES, ASSOCIADO DA AEMFLO e CDL-SJ E PRESIDENTE DA FACISC

– Muitas expectativas otimistas foram frustradas no ano passado. Agora é tempo de renovar a esperança e apostar de novo. Teremos equipes administrativas novas para atuar junto aos governos. Esperamos que as promessas de campanha sejam cumpridas – diz.


A alta carga tributária e os juros altos, diz, são problemas que contribuem para o entrave ao crescimento.


Manter as empresas saudáveis, competitivas, oportunizando cada vez mais capacitação para os colaboradores, buscar novos mercados, investir e acompanhar o desenvolvimento tecnológicos são algumas metas da Facisc para tornar 2007 menos pesado do que 2006. Confira a seguir as avaliações do presidente da entidade sobre o balanço do ano que passou e as perspectivas de futuro.



BALANÇO


– Não foi fácil passar por 2006. Tivemos a crise cambial e a estiagem que afligiu nosso Estado. Tivemos a Copa do Mundo e as eleições. Com isso, projetos pararam, produções caíram, ações foram proteladas e muitas expectativas otimistas, frustradas. A esperada retomada do crescimento não aconteceu.


GARGALOS


– A alta carga tributária, falta de investimento em infra-estrutura e a alta taxa de juros são os maiores entraves para o desenvolvimento do setor produtivo brasileiro. Com a globalização, estes gargalos nos tornam menos competitivos, e precisamos conquistar novos mercados, aumentar nossa produção, investir em nossos parques industriais e não permitir que estes problemas façam com que muitas empresas não venham se instalar aqui ou saiam de Santa Catarina.


PERSPECTIVAS


– A chegada de 2007 traz a esperança da retomada do crescimento econômico. As novas equipes administrativas que irão atuar junto aos governos terão que criar uma agenda de metas para curto prazo, mostrando competência e credibilidade para que estas ações façam com que toda a sociedade produtiva entre numa nova fase de otimismo. Assim poderemos apresentar melhores números de crescimento e gerarmos mais emprego, melhorando a qualidade de vida das pessoas com dignidade e não com paternalismo. Esperamos que sejam cumpridas as promessas de campanha. Nossa federação, juntamente com as 150 associações do Estado, espera por estas ações. E estaremos presentes para contribuir, acompanhar e cobrar.


DESAFIOS


– A Facisc representa uma série de setores da economia e todos eles terão desafios para enfrentar em 2007. Precisamos manter as empresas saudáveis, competitivas. Oportunizar cada vez mais capacitação para o nosso quadro de colaboradores, buscar novos mercados, investir e acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Outro desafio será buscar soluções através de parcerias que possam contribuir para o crescimento das empresas, apresentando alternativas para suas dificuldades. O Sebrae é um exemplo. O projeto Empreender, que reúne empresários do mesmo setor buscando soluções, também. Manter a classe empresarial cada vez mais unida para que a representatividade das nossas lideranças de cada cidade possa contribuir para o fortalecimento do associativismo, que é grande bandeira da nossa federação.


CENÁRIO


– Nossa economia esteve estagnada em 2006. Enquanto o governo gastar mais do que ganha será muito difícil crescer, pois não tem dinheiro para os investimentos em infra- estrutura, sem falar em saúde, educação e segurança. Perdemos mercado interno e externo. Nosso Estado mostrou competência na conquista de mercados, exportando para diversos países, mas precisamos aumentar este número. Diversas empresas estão reduzindo a produção. Outras estão fechando, como, por exemplo, na indústria moveleira. Para gerarmos empregos, precisamos de ações que revertam este cenário, aumentando a produção, o consumo, a geração de renda, senão outros setores irão pelo mesmo caminho. Nosso Estado sempre foi referência de trabalho e capacidade. Acreditamos que continuaremos trabalhando para recuperar as posições de destaque no cenário econômico nacional, para contribuir para a retomada do crescimento.


Fonte: Diário Catarinense/ Simone Kafruni

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