A aceitação de bandeiras variadas em um mesmo equipamento está sendo considerada uma revolução pelos lojistas, porque ela acaba com o duopólio da Cielo (ex-Visanet) e Mastercard. As duas empresas concentram, atualmente, 91% do mercado de cartões ativos. Segundo a Federação das CDLs (FCDL SC) a nova medida de unificar as máquinas de cartões irá representar uma economia mensal de R$ 4 milhões para o comércio catarinense.
A lei, que possibilita esta mudança no mercado, começou a vigorar no dia 1º de julho. Com ela, a taxa paga às credenciadoras de cartões deve cair entre 30% e 35% em um prazo de até dois anos. Pelo menos esta é a expectativa do presidente da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), Roque Pellizzaro Junior. Atualmente o comerciante perde entre 3,5% e 5% em cada venda pelas taxas pagas para as empresas de cartão de crédito.