
Os empresários repudiam a proposta do governo do Estado de construir o chamado cadeião na área industrial da cidade, alegando que o equipamento trará sérios problemas econômicos e sociais, além de afastar futuros investimentos e exigem a construção em outro local. A área industrial abriga um número elevado de empresas, que emprega uma quantidade expressiva de colaboradores e contribui com cerca de 25% do faturamento do município.
O empresário Gilmar Paim Braga, da Personal Imóveis, afirma que o cadeião não é uma atividade propícia para uma área industrial. “Vai trazer um movimento excessivo de viaturas e maus elementos para o local, causando insegurança e desconforto para os empresários, colaboradores e moradores” diz ele, completando que a central afastará futuros negócios na região e também colaboradores.
A partir desta semana, a classe empresarial promoverá diversas ações, deliberadas em reunião e em caráter de urgência, para evitar que o cadeião seja construído na área industrial e que seja buscado outro lugar no município para a instalação. “Existem áreas menos populosas, menos desenvolvidas e ainda assim com fácil acesso à urbanização que podem atender facilmente a necessidade. O que não podemos aceitar é que a área industrial, onde abriga empresas, moradores, trabalhadores, escola, igreja, hospital, entre outras organizações de importância para a sociedade, seja afetada por essa construção. Precisamos de mais investimento naquela área e não que empresários e moradores sejam prejudicados”, declara o vice-presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Victor Souza.
Nesta quinta-feira (22/10), empresários do município, em especial da área industrial, participarão de uma reunião com a prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, na prefeitura, para discutir o tema. Na ocasião, será entregue à prefeita um ofício, com reivindicando a alteração do local de instalação do Centro de Triagem Prisional.