Todas as previsões divulgadas no último dia 22 são piores que as de janeiro, e apontam para uma recuperação muito lenta das economias avançadas: sua produção diminuirá 3,8% neste ano e ficará estagnada em 2010, quando o desemprego no mundo rico chegará ao ponto mais alto: 9,2%.
Os números do Fundo são muito mais baixos que os do governo brasileiro – expansão de 2% em 2009 e de 4,5% no próximo ano – e mais pessimistas que os do mercado financeiro nacional, de contração de 0,49% neste ano e crescimento de 3,5% no próximo.
“O Brasil e outros países da América Latina são afetados por uma combinação de choques: o abrupto declínio dos preços dos produtos básicos, o aperto nas condições de financiamento e a desaceleração do comércio global”, disse o diretor adjunto de pesquisa do FMI, o economista Charles Collyns. Esses fatores, segundo ele, produziram forte impacto na economia brasileira no último trimestre do ano passado, mas já houve sinais de melhora no primeiro trimestre de 2009, graças ao uso de estímulos fiscais e “aos cortes agressivos da taxa de juros”.
Fonte: A Notícia