O site da AEMFLO E CDL-SJ utiliza cookies, pequenos arquivos, para aprimorar a navegação do site e também para saber mais sobre os visitantes que acessam a página. Por respeito ao princípio da autodeterminação informativa, ao entrar no site o usuário poderá definir previamente suas preferências de cookies. Para saber mais sobre cada tipo de cookie, recomendamos o acesso ao site allaboutcookies.org para auxiliar na decisão sobre quais cookies deseja permitir. Para definir as preferências de cookies, clique em "configurações".

Configurações avançadas de cookies

Dia Mundial da Água triste em São José

Para verificar a capacidade de recuperação do Rio Araújo e fazer uma ação representativa em comemoração ao Dia Mundial da Água, integrantes da CSA (Câmara Socioambiental) da AEMFLO e CDL-SJ, visitaram a nascente do Rio Araújo e verificaram que, se medidas emergenciais forem tomadas, é possível recuperar a vida do rio, pois a nascente se encontra limpa. A empresária e integrante da CSA, Rosana Majolo, participou da visita a nascente e observou descaso com a parte vital do Rio Araújo. “A nascente está em um terreno particular e se encontra sem proteção. Percebemos a necessidade de se construir um parque que proteja a nascente e que sirva como espaço público para visitação de escolas e conscientização da população”, analisa.

A Fatma informou que tem um programa de recuperação de rios e nascentes e que o Rio Araújo será um dos “contemplados” com o programa. Porém não definiu prazos e datas. O órgão ainda declarou que multas serão aplicadas se violações ambientais forem encontradas. A prefeitura de São José também começou a tomar providências. No dia 10 de janeiro, uma ação emergencial de limpeza foi realizada e 180 caminhões de entulhos foram retirados do rio. A prefeitura ainda prometeu que os monitoramentos dos esgotos clandestinos serão realizados. Rosana acredita que para recuperar efetivamente o Rio Araújo é preciso comprometimento do poder público. “Um estudo cuidadoso e um planejamento bem estruturado, que passe pela preservação total da nascente e um intenso trabalho de restauração ambiental de toda a extensão do rio, é essencial. Algo precisa ser feito”, desabafa.


Nascimento e morte. Com uma nascente ainda límpida, o Rio Araújo vai perdendo a vida ao logo da sua extensão devido à poluição elevada

Histórico de promessas não cumpridas

Desde 2004, ONGs (Organizações não Governamentais) apontavam a grave situação do Rio Araújo. Porém, somente cinco anos mais tarde, uma primeira ação emergencial foi realizada: a limpeza do rio. No mesmo ano, após mais uma série de denúncias, o Ministério Público obteve na justiça liminar contra o município de São José, a Casan e a Fatma para que tomassem medidas para despoluir e conservar o Rio Araújo. O objetivo da ação era garantir a preservação das cinco nascentes que abastecem o rio, além de fazer o desassoreamento e limpeza de todo o seu leito.

O prazo de cumprimento era de seis meses. O município também deveria identificar e impedir invasões, desvios, ligações clandestinas de esgoto e aterros que contribuíssem para a degradação. O prazo terminou, entrou um novo ano, uma nova administração municipal e permanece o problema.

Compartilhe

NEWSLETTER

Inscreva-se e receba nossas atualizações

    © 2025 - AEMFLO E CDL-SJ - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. DESENVOLVIDO E OTIMIZADO POR WEBi