
Com o cenário de fraqueza econômica e baixa confiança afetando as empresas, o número de pessoas desocupadas, incluindo aquelas que tomaram alguma providência para conseguir trabalho, chegou a 8,622 milhões. O IBGE estima que havia 92,2 milhões de pessoas trabalhando no trimestre encerrado em julho.
Segundo o levantamento, o rendimento médio real do trabalhador (R$ 1.881) ficou estável comparado ao trimestre de fevereiro a abril de 2015 (R$ 1.897). Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.844), houve alta de 2%. Além disso, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada caiu 0,9% no trimestre encerrado em julho (menos 337 mil pessoas), na comparação com o trimestre encerrado em abril. Em relação ao mesmo período de 2014, a redução foi mais acentuada: 2,5%, que corresponde a 927 mil pessoas.
O vice-presidente de Relações Institucionais da AEMFLO e CDL-SJ, Nelson Antônio Silveira, relata que o aumento do desemprego se deve à insegurança do empreendedor e a instabilidade do governo. “Os governantes só pensam em formas para adquirir mais recursos, impondo mais impostos, mas não falam em diminuir a máquina pública”, diz ele, reforçando que essa situação causa desestímulo aos empresários, que pensam duas vezes antes de contratar e investir nos negócios.