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Corte na Selic divide opiniões

A Fecomércio de São Paulo avaliou que o Copom está caminhando para a direção certa, mas que o ciclo de queda da taxa está atingindo o limite, levando em conta a necessidade de evitar, ao menos em curto prazo, uma migração maciça de aplicações de renda fixa para a caderneta de poupança. De acordo com a Federação, a remuneração da poupança, uma vez que é definida por lei em 6% + Taxa Referencial (TR) ao ano, passa a ser parâmetro para as taxas interbancárias e, por conseguinte, para a Selic. Além disso, os recursos alocados no investimento tradicional não são tributados, ao contrário das aplicações em fundos de renda fixa (sempre vinculados à Selic e ao Certificado de Depósito Interbancário) que sofrem incidência de tributos.


Já para o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, a redução da taxa poderia ter sido maior. “A redução no ritmo de abrandamento da política monetária é prematura e equivocada. Apesar dos sinais positivos, a crise não foi superada e as condições da economia brasileira exigem um corte mais expressivo nos juros”, disse. Monteiro Neto lembrou que o nível de utilização da capacidade instalada e a produção da indústria mantêm-se substancialmente abaixo do ano passado. “Além disso, o comportamento dos preços no atacado, com a observância de taxas negativas nos últimos meses, claramente permite a manutenção de uma política monetária mais agressiva”. Em sua avaliação, a retomada do processo de valorização do câmbio também exige maior ajuste nos juros. “A taxa Selic real mantém-se próxima a 5% ao ano, o que é muito elevada para os padrões mundiais de uma economia deflacionária. Esse diferencial provoca a entrada de recursos externos de curto prazo que favorece a valorização excessiva do real”.


O vice-presidente institucional da AEMFLO e CDL-SJ e empresário da Cimtel Tecnologia em Automação, Marcos Antonio de Souza, declara que não há dúvidas de que a economia recebe um estímulo importante com a redução da taxa. “Apesar de ser uma das principais molas propulsoras do crescimento econômico, a Selic não age sozinha. São muitos os fatores que determinam estas alterações positivas, como, por exemplo, o spread bancário e a inflação”, comenta.  “É fundamental entender que a mudança positiva deverá ser gradativa, num processo que deve ser seguido imediatamente pela redução expressiva do custo cobrado pelos bancos, principalmente das empresas que necessitam se financiar, mas também do consumidor final, para que o crescimento econômico desejado seja real, estruturado e auto-sustentável”, conclui.


A Força Sindical, presidida por Paulo Pereira da Silva, disse que a queda da Selic foi tímida e frustrante para o trabalhador, que esperava um corte maior. “No atual contexto de incertezas econômicas, o governo perdeu uma boa oportunidade de reduzir a taxa de juros, fomentando o consumo, aumentando a produção e, consequentemente, a criação de novos postos de trabalho”, diz a nota assinada pelo presidente.


Fontes: InfoMoney e AEMFLO e CDL-SJ

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