
A inadimplência com os bancos foi a principal responsável pela alta do índice mensal, com aumento de 8,1%. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) e os cheques sem fundos também colaboraram para a alta com variação de 5,4% e 18,9%, respectivamente. Os títulos protestados não permitiram que o índice subisse pouco mais, com queda de 11,7%.
O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, acredita que a falta de organização das contas dos consumidores é um dos causadores da inadimplência. “Gasta-se mais do que se pode e as dívidas acabam se multiplicando, podendo até comprometer o ano da pessoa”. Schmitt ressalta o cuidado que o empresário deve
ter na hora de vender e ou de conceder o crédito ao consumidor. “É importante que o empresário se eduque a consultar as informações de todos os consumidores nas bases de dados dos serviços que protegem o empresário de possíveis prejuízos na hora de conceder o crédito.”
O presidente também lembra que se o empresário detectar inadimplência do consumidor, a empresa deixa de ter um possível prejuízo de algum não-pagador e o consumidor é condicionado a pagar primeiro as dívidas para depois poder gastar,
analisa.
Os serviços de proteção ao crédito, como a Serasa Experian e o SPC, são soluções oferecidas pela AEMFLO e CDL-SJ aos associados. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4009-5543.