Mas, apesar da melhora, o índice catarinense está abaixo do nacional, que atingiu 59 pontos (veja gráfico ao lado). Essa tendência completa agora dois anos. A maior contribuição para a alta do índice veio das pequenas e médias empresas industriais, que elevaram o índice de 49,7 para 54,2 pontos.
Nas grandes empresas não houve alteração, registrando-se novamente o patamar de 58,1 pontos. A pesquisa foi realizada pela FIESC entre os dias 2 e 19 de janeiro e contou com informações de 119 empresas do Estado. O índice é construído a partir dos resultados da Sondagem Industrial, por meio da qual os empresários catarinenses dão suas opiniões sobre as condições atuais da economia e expectativas em relação à economia nacional, a seu setor de atividade e à própria empresa. O resultado varia no intervalo de 0 a 100. Acima de 50 indica confiança, e abaixo, falta de confiança na economia.
Segundo os industriais de Santa Catarina, as condições atuais são ruins (46,5 pontos), mas verifica-se algum otimismo nas expectativas (60,2pontos). A junção desses dois indicadores com seus respectivos pesos resulta no índice de confiança de 55,7 pontos em janeiro.
A elevada carga tributária continua sendo o principal problema para as empresas na visão dos industriais catarinenses.
Para os grandes empresários, em seguida vêm a taxa de câmbio, os juros altos, a grande competição de mercado e o elevado preço das matérias-primas.
