Na ocasião, a diretoria executiva da AEMFLO e CDL-SJ entregou um ofício à prefeita, reivindicando que seja encaminhado ao legislativo um projeto de lei instituindo o zoneamento de área, que permita a construção do cadeião em um local mais adequado. Os empresários repudiam a proposta do governo do Estado de construir a estrutura na área industrial, alegando que trará sérios problemas econômicos e sociais, além de afastar futuros investimentos.
A prefeita mostrou-se a favor do posicionamento dos empresários. Disse que aceita a construção do cadeião no município, mas não em zonas industrial e residencial. A área industrial é responsável pela contribuição de 25% do PIB (Produto Interno Bruto) do município. Está localizada em torno de escolas, igrejas, shopping e universidade. Conta com uma população aproximada de 40 mil habitantes, além de absorver, diariamente, cerca de três mil colaboradores das empresas estabelecidas no distrito.
O vice-presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Victor Souza, reafirma que é inconcebível ter um centro de triagem dentro de uma área industrial. “Entendemos que São José precisa contribuir na questão do sistema prisional. Porém, existem áreas menos populosas, que terão menos impactos com essa construção. Não podemos aceitar o cadeião na área industrial do município, que abriga empresas, moradores, colaboradores e outras importantes organizações, que serão afetadas com a instalação”.
Integrantes da diretoria executiva da AEMFLO e CDL-SJ reivindicaram a mudança de local para a construção do cadeião
