O consultor utilizou como parâmetro de seu estudo a arrecadação tributária até maio, assim como levou em conta o crescimento de 7% para o PIB, estimado em R$ 3,565 trilhões. Os valores de 2009 foram atualizados com a aplicação de uma correção de 6% – composta, em 70%, pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, usado pelo Banco Central para controlar a meta de inflação) e, em 30%, pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, calculado pela Fundação Getulio Vargas).
O aumento da economia é o termômetro para medir a quantidade de impostos pagos. Como aconteceu em 2009, a arrecadação despencou em virtude da crise financeira mundial, segundo Khair. Para o especialista, quando os negócios são favoráveis e o comércio interno e externo atingem uma curva crescente, as empresas não apenas faturam mais, mas também obtêm um lucro maior. O resultado desta equação é o surgimento de mais empregos, o que resulta no aumento dos tributos que, mesmo sem o aumento de alíquotas, garantem que o governo arrecade mais.
Fonte: Portal Contábil/SC