
Há 17 anos atuando no ramo gastronômico, Zabot saiu da cidade natal (Pedras Grandes, uma comunidade italiana no sul do Estado) e veio para Florianópolis, aos 18 anos, em busca de oportunidades de emprego. Chegou a trabalhar como servente de pedreiro e motorista e, mais tarde, como representante comercial. Em 1991, abriu o Pingüim Lanches, drive in que servia exclusivamente lanches rápidos. “O Pingüim foi ficando conhecido e a procura aumentava cada vez mais até que se tornou inevitável ampliar o estabelecimento”, lembra o proprietário. Depois de sete anos de atividades, o Pingüim Lanches deu lugar à Cantina Zabot.
Hoje, a cantina atende a cerca de dois mil clientes por mês e dispõe também de um serviço de tele-entrega (3240-0436). Base do cardápio, o camarão é um dos pratos mais pedidos, preparado de diversas maneiras: à milanesa, ao alho e óleo, ao molho, acompanhando peixes e também à parmegiana – uma novidade da casa. Além de peixes e camarão, a Cantina Zabot serve carnes, saladas e sanduíches na chapa.. “Recebo gente da Ilha, de Palhoça, de Biguaçu; alguns se deslocam de cidades do interior como Blumenau só para almoçar aqui”, comenta, com orgulho, o dono do restaurante.
Tamanha a procura que, em certos dias, formam-se filas de espera de 70 pessoas. Para contornar a situação desconfortável, Zabot colocou à disposição dos freqüentadores quatro mesas na parte de fora do restaurante. “Quando a espera ultrapassa vinte minutos, peço para preparar uma porção de camarão, servida de cortesia para quem está aguardando por uma mesa”.
A iniciativa segue o slogan da casa: quantidade com qualidade (uma porção serve – e bem – seis pessoas). “Nosso foco hoje está na qualidade dos serviços”, diz Zabot. “O cliente está cada vez mais exigente e quer ser bem tratado.” Foi pensando no conforto dos clientes que ele climatizou o restaurante e proibiu o cigarro. “Não temos sequer área de fumantes”.
As preocupações do estabelecimento com o bem-estar dos clientes não param por aí. A Cantina Zabot faz parte do Programa Alimento Seguro (PAS) e do projeto De olho no óleo. O PAS controla os riscos dos alimentos para os consumidores, desenvolvendo tecnologias e metodologias, além de capacitar técnicos para a segurança dos alimentos. O funcionário é instruído sobre o manuseio do alimento desde a compra até o momento em que é servido. Já o projeto de coleta e destinação do óleo de cozinha é uma iniciativa da Fundação Municipal do Meio Ambiente de São José (FMMA) em parceria com a AEMFLO e CDL-SJ.
Iniciado em março do ano passado, o projeto monitora o destino final do óleo de cozinha para evitar que os resíduos sejam despejados na rede coletora e acabem poluindo os rios e o mar. A coleta é feita periodicamente por empresas licenciadas, que passam nos locais credenciados, recolhem o material e registram a quantidade coletada. “Sempre tivemos essa preocupação com o meio ambiente, mas antes levávamos o óleo usado para entidades filantrópicas que usam o material como matéria-prima na produção de sabão”, conta Amauri Zabot. “O modo como manuseamos o nosso produto, desde a origem até o destino final, é uma maneira de oferecer um serviço diferenciado, que mostra preocupação com a comunidade em que estamos inseridos e que nos acolheu”.
Cantina Zabot
www.cantinazabot.com.br
Tele-entrega: (48) 3240-0436
Av. Leoberto Leal, 157 – Barreiros – São José/SC