Desde então, começaram-se as sessões "em tempo recordes". São em média 20 minutos para ler a ata da sessão anterior e a ordem do dia. No máximo mais dez minutos para alguma breve discussão.
Alguns vereadores chegam atrasados, outros saem no meio da reunião e ainda têm àqueles que preferem não aparecer. Nem a folga de meio mês, nem a mudança de horário das sessões fizeram com que os vereadores retornassem com entusiasmo para fiscalizar o município. O vice-presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Antonio Cardozo de Souza diz que é um péssimo exemplo de gestão. "É preciso trabalhar para acabar com a reeleição contínua em todo o legislativo – seja municipal, estadual ou federal".
Em época em que alguns dos candidatos pensam somente nas eleições é, também, tempo em que os eleitores devem prestar atenção na atuante, ou não, trajetória dos candidatos a cargos públicos. Hoje, o município conta com mais de 210 mil habitantes e os vereadores josefenses têm o subsídio fixado em R$ 8.168,93 (mais benefícios).
Souza ainda lança uma reflexão: "Diante de um salário mínimo de R$ 622, há coerência em um vereador ganhar mais de R$ 8 mil?"
