Depois da Índia, aparecem: Rússia (60,1 pontos), China (56,4), Emirados Árabes (56,3), Arábia Saudita (55,7), Vietnã (55,3) e Chile (54,8). Depois do Brasil, completam a lista com os dez primeiros colocados a Eslovênia (52,1 pontos) e a Malásia (51,3). A pontuação originou um índice chamado GRDI cujas siglas significam, em português, “Índice Global de Desenvolvimento do Varejo”.
Em relação às diferenças regionais, o estudo classifica os países da América Latina de acordo com as seguintes características similares:
– Mercados relativamente mais maduros, que iniciaram a segunda onda de oportunidades a varejistas após a primeira, na década de 90;
– Possuem força de trabalho jovem;
– Índices consideráveis de violência;
– Brasil, Argentina e México anunciaram planos de estímulo ao consumo interno;
– Região afetada pela crise, devido à queda no preço e à demanda por commodities, embora Chile e Brasil permaneçam atrativos, dado que o consumo interno deve permanecer estável;
– Estabilidade política ainda gera incertezas em países como Venezuela e Bolívia.
A consultoria destacou algumas características do mercado brasileiro, que contabiliza pouco mais da metade do PIB da região. Entre elas, está o fato de que os investimentos estrangeiros, combinados com o baixo controle do governo sobre preços e aumento da renda disponível, aumentaram as vendas no varejo cerca de 11% desde 2004. Além disso, existe grande heterogeneidade no crescimento, com consumo interno resistente à crise.
Fonte: FCDL/SC