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Balança tem 1º déficit em 8 anos

No primeiro mês do ano, a balança apresentou um saldo negativo de US$ 518 milhões, resultado de exportações de US$ 9,78 bilhões e importações de US$ 10,30 bilhões.


Os efeitos da redução da demanda internacional, o aumento da concorrência pela conquista de novos mercados e a adoção de medidas protecionistas por causa da crise já se notam nos dados divulgados  pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em fevereiro, o resultado também será ruim, antecipou o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral.


Para fazer frente a esse cenário, o governo vai lançar novas medidas de estímulo às exportações, entre elas desonerações tributárias, aumento da oferta de crédito, estímulo à competitividade e busca de novos mercados. Sem detalhar o conteúdo do pacote “pró-exportação”, o secretário informou que o anúncio é “iminente”.
O Brasil vai reforçar as missões comerciais para os países da África, América Latina, mas, sobretudo, para a Ásia, onde as exportações brasileiras continuaram crescendo em janeiro.


Barral reconheceu, no entanto, que o maior problema nesse cenário de crise é a redução da demanda internacional. Ele acrescentou que alguns produtos brasileiros, como o aço, estão perdendo mercado para concorrentes, que estão desovando seu estoques a “preços de ocasião”.


Em janeiro, as exportações levaram um tombo de 22,8% sobre janeiro de 2008 e de 25,8% em relação a dezembro. Já as importações recuaram menos, 12,6% sobre janeiro de 2008 e 6,3% em comparação a dezembro. Entre as maiores quedas das exportações estão veículos de carga (65,7%), motores (62%), automóveis (56,1%), autopeças (50,6%).


Por causa do aumento da quantidade exportada e relativa estabilidade de preços, as vendas externas de commodities agrícolas e minerais tiveram os maiores avanços: milho (154%), açúcar (90,1%), farelo de soja (42,9%), minério de ferro (12,1%). Enquanto as exportações de produtos manufaturados caíram 34% sobre janeiro de 2008, as de básicos recuaram 6,5% e de semimanufaturados, 13,7%.
Apesar da tendência de queda das exportações, Barral previu uma situação de recuperação dos preços das commodities. A expectativa do ministério é de manutenção também da tendência de aumento das exportações brasileiras para os países em desenvolvimento. Isso porque esses países estão sendo menos afetados pela crise internacional.


Fonte: www.estadao.com.br – Adriana Fernandes

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