Somando-se ao aumento da tarifa de ônibus em janeiro e o reajuste da inflação, os empresários terão que arcar com grandes custos. A tendência é que a demanda pelos produtos e serviços ofertados sofra queda neste primeiro momento.
O conselheiro da AEMFLO e CDL-SJ e proprietário da empresa Alexandre Turismo, José Marciel Neis, acredita que os consumidores vão segurar seus gastos. E que o aumento da gasolina e do diesel refletirá nos seus custos. “30% dos meus gastos são em combustíveis. Com essa elevação, somada aos outros reajustes, terei um aumento entre 15% a 20% do meu custo. E infelizmente terei que readequar a minha empresa a essa realidade, reduzindo o número de veículos ou funcionários”, explica.
O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, afirma que esse custo será, mais uma vez, repassado ao consumidor. “Essa medida foi tomada, de maneira incoerente, para cobrir o altíssimo gasto público, que é resultado da má gestão do nosso país. E vai impactar em todos os setores. Um exemplo é o transporte de mercadorias para o comércio que sofrerá reajuste. O preço da passagem de ônibus também poderá ser revisado por conta desse aumento. E, novamente, o consumidor terá o bolso afetado”, conclui.
