Mais um gasto para os brasileiros. Após o reajuste nas alíquotas do PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre a gasolina, diesel e etanol, os motoristas já sentem o peso no bolso na hora de abastecer seus carros nos postos de combustíveis em todo o Brasil. E o pior: este aumento dos combustíveis deve impactar em diversos itens, como transporte, alimentação e, principalmente, na inflação do país.
Há mais de dois anos vivemos uma crise política e econômica no país, antes jamais vista, em que a população está encontrando formas para sobreviver. Operação lava-jato, empresas fechando, desemprego em massa, insegurança dos investidores, além de outros fatores, têm contribuído para o estanque da economia – esta que já dava sinal, ainda tímida, de melhoras e que era prevista uma retomada mais acelerada no segundo semestre. Momento de replanejamento, daquele último gás para tentar fechar o ano no verde e o governo surpreende com o aumento de impostos na gasolina, quando a promessa era reduzir os impostos.
“O governo havia se comprometido a reduzir os impostos e fez totalmente ao contrário. Esta surpresa no aumento da gasolina vai impactar diretamente no gasto do consumidor, no custo de produção e toda a cadeia produtiva pode ser prejudicada, afetando a competitividade das empresas. O país vive numa situação delicada e o momento deveria ser de incentivo, mas pelo contrário – mais uma vez a ineficiência da gestão pública será paga por todos pela população”, declara a presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Nadir Koerich.
O aumento nos combustíveis também pegou de surpresa o empresário e presidente do conselho deliberativo da AEMFLO e CDL São José, José Marciel Neis, da empresa Alexandre Turismo. “Este custo, infelizmente, terá que ser repassado para o consumidor. Já cortamos tudo que tínhamos de cortar para que isso não acontecesse, agora qualquer aumento vai impactar no custo para o consumidor”, explica.
Crédito foto: Petrobras
