
A alça de contorno é um desvio por onde circularão o tráfego pesado e de longas distâncias. No projeto original o traçado tinha 47,33 quilômetros, entre o quilômetro 175 da BR-101 (Rio Inferninho) até o quilômetro 220, pouco antes da praça de pedágio em Palhoça. A nova proposta da Auto Pista Litoral Sul – empresa que tem a concessão do pedágio no trecho catarinense da BR-101, a Alça passaria a ter 14 quilômetros a menos, começando no quilômetro 196, em Biguaçu até o quilômetro 220, em Palhoça. “Isso é péssimo. A redução do traçado não vai resolver o problema na região”, acredita o presidente da AEMFLO e CDL-SJ.
O início da obra estava prevista para este ano, lembra o presidente Tito, que ressalta a existência de documentos assinados por representantes do governo assumindo esse compromisso. “Além de mudarem o projeto original, também estão alterando a data de início das obras para 2012. Não vamos aceitar!”, garante Schmitt. Apesar das mudanças no projeto original, o presidente vê que o movimento que está se formando é positivo. “Estamos cada vez mais fortes, afinal essa mobilização é apartidária e está reunindo diversos representantes da sociedade. Temos também que aplaudir o prefeito de Florianópolis, Dário Berger e Castelo Deschamps, de Biguaçu, os únicos da Grande Florianópolis presentes na audiência”, afirma.
Foto: Jonas Lemos Campos/ALESC
Presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt afirmou que é contra as mudanças do projeto durante audiência pública realizada na ALESC