As irregularidades apontadas pelo tribunal indicam uma vantagem financeira indevida à concessionária Litoral Sul, responsável pela obra. Segundo os auditores, R$ 800 milhões é o lucro que a concessionária irá conseguir com a mudança do projeto original e o sumiço dos 18 km de rodovia. A ANTT ainda terá que esclarecer a autorização concedida à empresa Litoral Sul para reduzir a Alça de Contorno em até 23 km. Para o deputado Esperidião Amin, a ANTT está mancomunada com a concessionária para sacanear a população catarinense. “Vou ingressar na justiça com medidas para reparar esse prejuízo causado ao Estado”, promete o deputado.
Para o vice-presidente de Patrimônio da AEMFLO, Genésio Hoffmann, a infraestrutura da Região Metropolitana é preocupante. “Essa demora para iniciar as obras tem um prejuízo incalculável para a sociedade. Congestionamentos diários, principalmente pela manhã e fim da tarde, causam perdas ao cidadão que enfrenta filas cotidianas. O custo que isso tem pra economia é enorme. Sem considerar a poluição, custos de manutenção com o carro e a saúde devido ao estresse”.
Hoffman é otimista em relação ao novo ministro do transporte, Paulo Sérgio Oliveira Passos, e a uma possível ação do governo federal. “Espero que a reformulação no ministério do transporte, feita pela presidente Dilma devido às irregularidades, resolva esse problema, pois, estamos indo em direção ao caos’’, completa o vice-presidente.
A Alça de Contorno da Região Metropolitana de Florianópolis é uma bandeira da AEMFLO e CDL-SJ. Ela irá suprir o velho problema de infraestrutura da região. As entidades defendem a importância da manutenção do projeto original que se inicia no Km 175 da BR-101, em Biguaçu, até o Km-220, em Palhoça, em pista dupla e numa extensão de 47,33km.
Com informações do Notícias do Dia Online
