
Atualmente, os empregadores enviam dados para diversas entidades, como Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), Rais (Relação Anual de Informações Sociais), Sefip (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) e Gfip (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social). Com o eSocial, as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas serão concentradas em um único ambiente online, substituindo de forma gradual todas as entidades. O intuito é facilitar o envio de informações dos empregadores e o acesso à informação aos empregados.
O diretor comercial da Sins Sistemas, Luiz Ariosto, afirma que o sistema irá impactar na gestão de pessoas das empresas. “Tudo deverá ser informado ao governo. Folha de pagamento, admissão de funcionários, transferência de cargo, entre outras questões. As empresas deverão ser mais ágeis. Com a obrigatoriedade, quando for feita uma contratação, por exemplo, as informações do funcionário devem estar todas no eSocial um dia antes do início de trabalho”, diz.
Segundo Ariosto, retificações de informações passadas poderão ser custosas, reabrindo folhas que já estavam fechadas em meses posteriores, como, por exemplo, o esquecimento de uma alteração de cargo.